A acelerada transformação da mineração
Artigo por Flávio Alves e Lilian Satkunas
A pandemia criou enormes desafios. No entanto, ficou claro que também abriu novas oportunidades e antecipou o cronograma dos esforços de transformação existentes.
Os diretores de Recursos Humanos (CHROs) devem repensar sua estratégia para a era pós-pandemia e explorar novas maneiras de reorganizar e redesenhar sua força de trabalho, com a experiência dos funcionários e novas ferramentas digitais no centro dessa transformação. A boa notícia é que os CHROs do setor de mineração têm uma vantagem. Um estudo recente, realizado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), sobre o futuro dos empregos, descobriu que cerca de 95% das empresas de mineração pesquisadas estão adotando estratégias que criam mais oportunidades de trabalho remoto. Há evidências de que 85% dos trabalhadores de mineração estejam prontos para aceitar essas mudanças em seu ambiente . Por outro lado, apenas cerca de 80% das empresas em setores similares estão planejando tais mudanças. Especialmente no Brasil, a implementação de minas autônomas e de Centros de Monitoramento de Operações Remotas ainda não é uma realidade em todas as mineradoras. Muitas empresas têm essas iniciativas em seus roadmaps de transformação, porém serão concretizadas apenas em longo prazo.
Nesses casos, o RH tem vantagem para, a partir de agora, começar a planejar essa nova força de trabalho, desde a definição dos novos perfis até o reskilling dos seus profissionais e das comunidades em que atuam, para ocuparem essas novas funções. Os CHROs têm a rara oportunidade de aproveitar esse progresso por meio de políticas direcionadas que explorem todo o potencial do trabalho remoto e da digitalização. Por exemplo, eles podem expandir seus esforços ao deixar de apenas adquirir e reter uma força de trabalho com competências digitais e passar a habilitar e capacitar uma força de trabalho em grande parte remota. A transformação digital e a mudança cultural profundas ajudarão a atrair novos talentos vitais para o futuro da mineração, ajudando a isolar o setor da escassez cíclica de competências.
Leia o artigo completo na edição 426 de Brasil Mineral
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