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PESQUISA & PROSPECÇÃO MINERAL

A BEMISA chega aos 18 anos com um robusto portfólio de ativos minerais

A BEMISA chega aos 18 anos com um robusto portfólio de ativos minerais

Os ativos da companhia atualmente em operação incluem os projetos Baratinha, Mongais, e Pedra Branca (em minério de ferro) e Água Azul (ouro).

Em apenas 18 anos e investimentos em pesquisa e prospecção mineral na faixa de R$ 80 milhões anuais, a Bemisa construiu um sólido portfólio de 22 projetos nas fases de prospecção, desenvolvimento, engenharia e operação, abrangendo 8 substâncias minerais, além de se tornar produtor de minério de ferro e ouro. Esse desempenho fez com que a empresa fosse reconhecida por duas vezes (2022 e 2025) como Empresa do Ano do Setor Mineral pelo público de Brasil Mineral.

De acordo com o CEO da Bemisa, Augusto Lopes, a empresa encerrará 2025 com um acumulado de 300 mil metros de sondagem desde a sua fundação, o que a caracteriza como um dos principais players em exploração mineral no País, com “um ritmo de crescimento robusto e contínuo, atuando de forma orgânica, sustentável e comprometida com o desenvolvimento do conhecimento geológico nacional”.

Ele acrescenta que atualmente a empresa “atua em todas as etapas do desenvolvimento de empreendimentos minerais, desde a prospecção até a operação, com foco em eficiência, inovação e responsabilidade socioambiental, consolidando expertise em pesquisa mineral, licenciamento ambiental, projetos de engenharia, implantação de projetos de mineração e sistemas logísticos, incluindo terminais ferroviários”.

Contando com um quadro atual de aproximadamente 2.000 colaboradores, experiência no comissionamento de quatro projetos greenfield e mais de onze anos de operação, a Bemisa, segundo o dirigente, comprova a sua capacidade técnica integrada, aliada ao compromisso com a responsabilidade socioambiental em todas as etapas da mineração.

Ativos em operação e desenvolvimento

Os ativos da companhia atualmente em operação incluem os projetos Baratinha, Mongais, e Pedra Branca (em minério de ferro) e Água Azul (ouro).

O Complexo Baratinha consiste em um hub de ativos minerais que somam, no total, recursos de mais de 300 milhões de toneladas de minério de ferro, sendo mais de 100 milhões de toneladas em hematitas de alto teor. O complexo segue com pesquisa geológica e sondagens complementares em andamento, voltadas a avaliar novas zonas mineralizadas e potencializar os recursos do complexo. Um dos furos de sondagem realizados no Projeto Mongais interceptou 109,39m de hematita a um teor médio de 66,19% Fe, confirmando o alto potencial do Complexo Baratinha e apontando para uma expansão expressiva dos recursos além das estimativas atuais.

A Mina Baratinha iniciou sua operação em 2014 e possui planta de beneficiamento a úmido com capacidade de 2,5 milhões de toneladas por ano de minério de ferro de alto teor. Como informa a Bemisa, a área do empreendimento era uma antiga mina que operou até a década de 1980 e desde o início da lavra a empresa tem feito um trabalho de recuperação dos passivos ambientais deixados pela antiga operação.

O projeto Mongais entrou em operação em janeiro de 2024, com capacidade de produção a seco de 1,5 milhão de toneladas ao ano, o que permitiu ampliar a capacidade total do Complexo Baratinha para 4,0 milhões de toneladas ao ano. “Atualmente, estamos implementando um Revamp (reformulação) na planta de beneficiamento a úmido do Complexo Baratinha, que irá permitir também o processamento de minérios de baixo teor, além do reaproveitamento de materiais anteriormente descartados como rejeito, reduzindo a geração de resíduos e, consequentemente, o impacto ambiental, além de promover uma mineração mais eficiente e responsável”, afirma Lopes.

O projeto Pedra Branca, localizado nos municípios de João Monlevade e Itabira (MG), iniciou a operação no terceiro trimestre de 2025. Pedra Branca conta com recursos de 130 milhões de toneladas, sendo 33 milhões de toneladas de minério de ferro de alto teor. A produção deverá atingir cerca de 3 milhões de toneladas ao ano em plena capacidade, contando com processamento a seco de minérios de alto teor e processamento a úmido de itabiritos.

Ainda em Minas Gerais, no segmento de minério de ferro, a Bemisa tem o projeto Piçarrão, um ativo que no passado foi lavrado pela Vale e que está em fase de exploração, com boas perspectivas.

De acordo com Augusto Lopes, a Bemisa tem se consolidado cada vez mais como um player estratégico de Minério de Ferro em Minas Gerais. “A expansão do Complexo Baratinha e o início do Projeto Pedra Branca tem comprovado um crescimento consistente e sustentável na região, aliado à excelência e à qualidade de seus produtos, que vêm sendo reconhecidos e premiados no mercado. A estratégia da empresa no longo prazo é de produzir mais de 10 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano até 2030 em Minas Gerais, apenas com os ativos presentes em nosso portfólio atualmente, com base em um plano estruturado de avanço dos projetos e otimização das operações existentes”.

Fora de Minas Gerais, mais especificamente no estado do Piauí, a Bemisa está desenvolvendo o Projeto Planalto Piauí, que possui recursos minerais de mais de 1,6 bilhão de toneladas de minério de ferro magnetítico, sendo que parte desses recursos, 1,2 bilhão de toneladas, foram certificados na NI 43-101 por empresa independente e internacional (SRK) com base em 65 mil metros de sondagem realizados durante o extenso programa exploratório, conforme a empresa. Atualmente, o Projeto encontra- -se na fase de engenharia para avaliação da implantação da Fase 1, que prevê o início de uma produção estimada em 3 milhões de toneladas por ano, com crescimento gradual até atingir 15 milhões de toneladas anuais em plena capacidade operacional.

Leia a matéria completa na edição 453 da Brasil Mineral

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