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NÍQUEL

Anglo American esclarece sobre venda de ativos para a MMG

Por evando
Anglo American esclarece sobre venda de ativos para a MMG

A Anglo American informa que, com base na estratégia adotada em maio de 2024, de que concentraria o foco em ativos de classe mundial nas áreas de cobre, minério de ferro premium e fertilizantes, decidiu desinvestir seu portfólio de níquel no Brasil, que inclui duas unidades de produção – Barro Alto e Codemin (localizados em Goiás) – e dois projetos a serem desenvolvidos - Jacaré e Morro Sem Boné (localizados no Pará e Mato Grosso, respectivamente). Após diversas propostas e análises, a Anglo afirma que decidiu vender o negócio de níquel para a MMG, “incluindo o valor ofertado em dinheiro, as garantias apresentadas, o histórico operacional e a capacidade de gestão de longo prazo. A MMG é uma empresa de capital aberto, com valor de mercado de aproximadamente US$ 4,7 bilhões e reconhecida como uma operadora segura e responsável, com capacidade financeira e técnica para operar as unidades de produção e desenvolver os projetos”.

Ainda segundo a Anglo American, a MMG propôs pagamento inicial significativamente maior; que do valor total da proposta, apenas uma pequena parcela era condicionada ao preço futuro da commodity, sendo a mesma sujeita a condições significativamente mais realistas e alcançáveis; que os valores eram independentes de volumes de produção futura de projetos a serem desenvolvidos; a MMG apresentou estrutura corporativa clara e estabelecida, capaz de sustentar o desempenho atual e futuro, oferecendo maior certeza de que os interesses de todas as partes serão preservados; o histórico da empresa demonstrou sua capacidade de realizar transações com empresas listadas em bolsa e manter operações por meio dos ciclos de commodities, com investimentos significativos após as aquisições.

“Todo o processo seguiu práticas de governança, que levaram a escolher um comprador que possa manter e investir nos ativos de forma sustentável, dando continuidade a um legado positivo construído ao longo dos mais de 40 anos, baseado no diálogo com todas as partes interessadas, e beneficiando empregados, comunidades, fornecedores, clientes, e a economia goiana e brasileira como um todo”, conclui a Anglo American.

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