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REESTRUTURAÇÃO

ANM atinge a marca de 80% de processos ativos digitalizados

Por evando
ANM atinge a marca de 80% de processos ativos digitalizados

"A digitalização reduz burocracias históricas e cria um ambiente em que nossos técnicos podem analisar informações com rapidez e precisão”

A Agência Nacional de Mineração (ANM) atingiu a marca de 80% de processos ativos digitalizados, o que demonstra a transição de um modelo analógico, herdado do antigo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) criado por Getúlio Vargas na década de 1930, para uma era em que a regulação mineral passa a se apoiar em dados acessíveis, seguros e integrados. A conquista aproxima a ANM do acesso pleno a um acervo digital, capaz de sustentar novas tecnologias e agilizar a tomada de decisão. “Estamos diante de uma mudança estrutural. A digitalização reduz burocracias históricas e cria um ambiente em que nossos técnicos podem analisar informações com rapidez e precisão”, afirma o diretor-geral Mauro Sousa. Para o diretor, a transformação representa não apenas avanço administrativo, mas também reforço à capacidade do Estado em regular de forma eficiente um setor estratégico para a economia brasileira.

O esforço é resultado de uma política contínua de governança documental. “Chegar a 80% é fruto da obstinação de equipes que enfrentaram obstáculos técnicos e institucionais ao longo do caminho”, avalia Júlio Cesar Rodrigues, superintendente de Planejamento e Estratégia. Rodrigues diz ainda que o índice alcançado sinaliza que a instituição está “mais próxima de integrar seus fluxos de trabalho em escala nacional e dar suporte tecnológico às políticas de mineração do País”. A mobilização também envolveu suporte administrativo. “Garantir recursos e infraestrutura para a digitalização foi um desafio, mas indispensável para que a marca histórica fosse atingida”, afirma Juliano Flávio dos Reis Rezende, superintendente de Gestão Administrativa.

No centro da operação, a Gerência de Governança de Dados, Gestão Documental e Memória liderou a transição. “Esse é um trabalho coletivo que honra décadas de registros acumulados em papel e os transforma em base viva para o futuro”, destaca a gerente Carla Viganigo Rangel de Castilhos. O painel de monitoramento da digitalização, exibido nas unidades regionais, mostra o avanço percentual de cada gerência no processo. A meta agora é alcançar 100% dos processos ativos digitalizados, o que abrirá caminho para soluções de inteligência artificial, integração de bases regulatórias e maior transparência ao público. “A digitalização é um legado que ficará para as próximas gerações, ampliando a eficiência e a confiabilidade da regulação mineral”, conclui Mauro Sousa.

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