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Antiga cava de areia exaurida se transforma em usina solar flutuante

Por evando
Antiga cava de areia exaurida se transforma em usina solar flutuante

Empresa brasileira especializada em projetos de geração fotovoltaica em espelhos d’água, a F2B colocou em operação a primeira usina solar flutuante da América Latina instalada em uma cava já exaurida de mineração. O projeto foi implantado na unidade de mineração do Grupo AB Areias, no município de Roseira (SP).

A usina começou a operar nos primeiros dias do mês de outubro deste ano e tem capacidade de geração de 1 MW. A usina vai atender a demanda total de energia elétrica da unidade da mineradora em operação em Roseira, com redução de custos com eletricidade e ampliação dos programas de sustentabilidades da companhia. A usina abrange uma área de oito mil m², com 1.852 mil painéis solares instalados em cima de flutuadores. A cava da mineradora que terá o empreendimento possui uma área total de 200 mil m².

Orestes Gonçalves, sócio-diretor da F2B, diz que a tecnologia utilizada no projeto permite uma instalação rápida, manutenção segura, além de suportar até 350 kg por metro quadrado e ter a opção de colocar na ilha flutuante os inversores e o transformador, com menor custo de cabos e maior produção de energia.

Os produtos utilizados na usina solar flutuante da F2B são produzidos no Brasil, utilizam resina de alta densidade com tratamento ultravioleta (UV) e alumínio de alta qualidade para ter uma vida útil ao redor de 30 anos. A tecnologia solar flutuante da F2B é fruto de uma parceria com a NGR Island, empresa italiana especializada em tecnologia de flutuadores para usinas de geração solar fotovoltaica no mercado mundial. “Com o sucesso da parceria com o Grupo AB areias, referência de mercado na mineração de agregados para construção, a perspectiva agora é replicar o projeto de Roseira nas outras unidades do grupo que operam em outros municípios do Vale do Paraíba - SP”, acrescenta Gonçalves.

A tecnologia dos flutuadores utilizada no projeto é de origem italiana e tem fabricação no Brasil pela própria F2B.  A capacidade hoje de fabricação no Brasil é de 80 MW por ano em flutuadores, e para o próximo ano de 300 MW, um crescimento de 40% ao ano. “Com a fabricação em território brasileiro, a nossa intenção é oferecer aos clientes a possibilidade de linhas de crédito bastante atrativas, como o Finame, por exemplo. A expectativa da empresa nessa área é obter um volume de negócios da ordem de dezenas de milhões com a entrada de cerca de 200 megawatts nos próximos 12 meses”, conclui o executivo.

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