
A Atlas Lithium Corporation informa que obteve resultados positivos de exploração do seu Projeto Salinas, no Vale do Lítio, em Minas Gerais. A companhia concluiu a perfuração exploratória inicial, com furos de sondagem confirmando a mineralização de lítio rica em espodumênio próximo à superfície, registrando um marco significativo no estabelecimento de Salinas como a próxima fronteira de expansão da empresa, mantendo o foco em colocar em produção o principal Projeto Neves da Atlas Lithium.
O Projeto Salinas abrange 388 hectares no norte de Minas Gerais, estrategicamente posicionado a apenas 8 km a leste do Projeto Colina – o principal motivo pelo qual a Pilbara Minerals adquiriu a Latin Resources por aproximadamente US$ 370 milhões em agosto de 2024. Localizado a aproximadamente 100 km ao norte do Projeto Neves, principal projeto da Atlas Lithium, Salinas está situado em uma região de comprovada prospectividade de lítio no renomado Vale do Lítio. A Atlas concluiu atividades abrangentes de exploração em Salinas, incluindo amostragem sistemática de solo, mapeamento geológico detalhado, levantamentos LIDAR e fotogrametria aérea de alta resolução. Esses esforços identificaram e mapearam com sucesso múltiplos corpos pegmatíticos ricos em espodumênio.
A Atlas Lithium tem o prazer de informar que as perfurações exploratórias no Projeto Salinas interceptaram mineralização de lítio, indicando mineralização significativa de espodumênio a apenas 23 metros de profundidade. "Os resultados iniciais da perfuração em Salinas superaram nossas expectativas", disse Marc Fogassa, Presidente e CEO da Atlas Lithium. "Parece que nosso Projeto Salinas será mais um exemplo de localização favorável para futuras minas e produção a céu aberto. É gratificante ver oportunidades de crescimento orgânico dentro do amplo portfólio de direitos minerais que possuímos”. Os 501 metros de perfuração diamantada concluídos até o momento confirmaram a continuidade dos corpos pegmatíticos, com resultados analíticos da SGS-Geosol, um laboratório analítico de primeira linha, indicando teores de Li₂O superiores a 2,0%, demonstrando forte potencial geológico. A proximidade da mineralização de lítio à superfície sugere condições favoráveis para uma mineração a céu aberto com boa relação custo-benefício, semelhante ao Projeto Neves, da empresa.
A Atlas Lithium afirma que está estrategicamente posicionada para capitalizar seu extenso portfólio regional de exploração de lítio no Brasil, com o Projeto Salinas emergindo como um candidato ideal para os planos de crescimento futuro da empresa. A localização do projeto no coração do distrito de lítio do norte, combinada com os resultados excepcionais da perfuração inicial, posiciona Salinas como uma extensão natural da estratégia de produção da Atlas Lithium. "O Projeto Salinas representa uma oportunidade de crescimento atraente que pode expandir significativamente nossa capacidade de produção futura", observou Eduardo Queiroz, Diretor de Gerenciamento de Projetos e Vice-Presidente de Engenharia da Atlas Lithium. "A combinação de mineralização comprovada e a proximidade com o Projeto Colina, em Pilbara, valida nossa visão estratégica de crescimento regional”.
A extensa área de exploração de lítio da empresa, com 797 km² – a maior entre as empresas de capital aberto – oferece múltiplas possibilidades de crescimento orgânico além de Salinas. O programa de exploração da empresa, incluindo o trabalho no Projeto Salinas, é realizado sob a supervisão de uma Pessoa Qualificada para Lítio, em conformidade com o item 1.300 do Regulamento S-K. Enquanto o Projeto Salinas avança, a Atlas Lithium permanece comprometida em colocar seu principal Projeto Neves em produção como sua maior prioridade. O Estudo de Viabilidade Definitivo (EFV) para o Projeto Neves, recentemente concluído, preparado pela SGS Canada Inc. (SGS), demonstra uma excepcional economia de projeto que posiciona a Atlas Lithium entre as desenvolvedoras de lítio mais eficientes em termos de capital do mundo. Os destaques do EFV do Projeto Neves incluem: Taxa Interna de Retorno (TIR): 145%, Período de Payback: 11 meses a partir do início das operações, Valor Presente Líquido (VPL) após impostos: US$ 539 milhões, Custos Operacionais: US$ 489 por tonelada de concentrado de lítio e Despesas Diretas de Capital: US$ 57,6 milhões (menor entre os projetos anunciados no Brasil).
A Atlas já investiu aproximadamente US$ 30 milhões na aquisição e transporte da recém-fabricada planta de separação em meio denso (EDM) do Projeto Neves para o Brasil. A unidade de processamento DMS, pronta para montagem, com capacidade para produzir até 150.000 tpa de concentrado de lítio, está agora armazenada no Brasil, aguardando a montagem no local. Além disso, o Projeto Neves recebeu o status de "Portaria de Lavra" do Ministério de Minas e Energia do Brasil em 27 de maio de 2025 – o mais alto nível de titularidade no Brasil, permitindo operações de mineração contínuas. "Nossa estratégia dupla de levar Neves à produção, ao mesmo tempo em que expandimos sistematicamente nosso potencial de crescimento por meio da exploração em Salinas e outros locais, cria um valor atraente", acrescentou Fogassa.
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