Aura Minerals investirá até US$ 26 milhões em 2023

Reservas minerais provadas e prováveis aumentaram em 59%
A Aura Minerals comunica aos acionistas e ao mercado em geral que atualizou o programa de exploração e avanços planejados para 2023. A companhia afirma que, desde 2018, a estratégia de exploração é concentrada na reposição de reservas esgotadas em seus principais ativos operacionais, com o objetivo de aumentar a vida útil e expandir a produção.
Durante esse período, as reservas minerais provadas e prováveis aumentaram em 59%, enquanto os recursos minerais medidos e indicados cresceram 194%, impulsionados pelo aumento significativo nos investimentos em exploração, que passaram de cerca de US$ 8 milhões em 2018 para US$ 22 milhões em 2022. Estes aportes permitiram a exploração dos mais de 650 mil hectares de direitos minerários sub-explorados em seu portfólio.
No último ano, a Aura teve, entre as principais iniciativas, a perfuração de 123.895 metros em projetos greenfield e brownfield; aumento considerável das reservas e recursos minerais, com uma conversão de mais de 100% de recursos minerais inferidos em recursos minerais medidos e indicados; identificação de novos alvos, tanto nas proximidades das minas existentes quanto em toda a extensão do portfólio, ampliando assim as oportunidades de exploração por meio de amostragem de solo, mapeamento e geofísica; aquisições de direitos minerários em áreas de EPP, com o intuito de expandir potencialmente seu alcance mineral, e em Matupá, a fim de explorar o potencial regional e a adição de novos projetos ao pipeline de exploração, incluindo o Projeto Borborema (RN) e o Projeto de Cobre Serra da Estrela na prolífica região de Carajás, para apoiar o crescimento futuro em recursos minerais, reservas minerais e novas descobertas.
Para 2023, a Aura espera investir entre US$ 22 milhões e US$ 26 milhões e está planejando 110.000 metros de sondagem diamantada adicional. A estratégia abrange esforços para aumentar os recursos e reservas minerais, desenvolvendo alvos em estágios iniciais, explorando o potencial regional de diversos ativos e estabelecendo as bases para futuras expansões na produção. Os programas planejados para 2023, focados em ativos selecionados, incluem os seguintes: aumento das reservas minerais de EPP por meio da conversão de recursos medidos e indicados, assim como expandir a base de recursos inferidos, a fim de expandir a vida útil da mina; testar a continuidade da mineralização do depósito de GH em Aranzazu, visando expandir sua vida útil. Além disso, A Aura realizará perfurações em novos depósitos potenciais, estabelecendo assim as bases para um possível aumento futuro na produção anual.
Em Matupá, o objetivo é avançar nos alvos regionais para aumentar o estoque de recursos minerais através do desenvolvimento de depósitos próximos ao depósito de X1, com destaque para a região de Serrinhas. Já o projeto Aura Carajás prevê um programa de exploração inicial no Projeto de Cobre Serra da Estrela, recentemente adquirido. O objetivo desse programa é entender o potencial do projeto e estabelecer uma base sólida para um programa de exploração mais focado em 2024 e, por último, publicar os resultados do Estudo de Viabilidade em andamento do projeto Borborema durante o terceiro trimestre de 2023. "Estamos entusiasmados em compartilhar, pela primeira vez, uma atualização abrangente sobre nossas iniciativas de exploração e iniciativas de crescimento dos recursos e reservas minerais do nosso portfólio. A exploração geológica desempenha um papel significativo em nossa estratégia de alocação de capital, contando com um aumento considerável nos investimentos desde 2018, com a expectativa de alcançar até US$ 26 milhões em 2023”, diz Rodrigo Barbosa, Presidente e CEO da Aura.
Nos últimos anos, a Aura teve como meta substituir reservas minerais esgotadas e gerar um fluxo de caixa robusto. “Acreditamos que agora estamos em uma posição confortável para continuar com nosso crescimento nos próximos anos, ao desenvolver ativamente alvos imediatos e regionais em nossos ativos”. Sobre os projetos, Barbosa comentou que muitos estão em regiões prolíficas, incluindo cinturões minerais que receberam pouco ou nenhum investimento em exploração recentemente. “A perspectiva é aproveitar nosso sólido fluxo de caixa para substituir, descobrir e definir novas reservas minerais em diversos alvos, principalmente nas minas de Aranzazu e EPP, que deverão contribuir para o crescimento de recursos e reservas. Além disso, estamos focados na exploração regional em vários projetos, que contribuirão para potenciais descobertas futuras".
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