
A Aura Minerals produziu 64.033 onças equivalentes de ouro (GEO) no segundo trimestre de 2025, um aumento de 7% em relação aos três meses iniciais do ano e em linha com o mesmo período de 2024, considerando os metais a preços correntes. A preços constantes, a produção do trimestre cresceu 9% em relação ao primeiro trimestre de 2025 e ao segundo trimestre de 2024. Durante o trimestre, a Aura iniciou as operações da mina Borborema, a qual tem potencial para se tornar uma das maiores operações da companhia, com um dos mais baixos Custos Caixa de produção. No primeiro semestre, a Aura produziu 124.120 GEO, um incremento frente às 122.680 GEO produzidas no mesmo período do último ano. Esse volume representa 47% do limite inferior e 41% do limite superior do Guidance de 2025, reforçando a confiança da Companhia em atingir sua meta anual, mesmo com Borborema ainda em fase de ramp-up.
A Receita Líquida atingiu o recorde de US$ 190,4 milhões no trimestre, um aumento de 42% em relação ao mesmo período de 2024 e 18% frente ao primeiro trimestre de 2025, impulsionada principalmente pela valorização do preço do ouro. No semestre, a Receita Líquida totalizou US$ 352,2 milhões, um aumento de 32% frente ao primeiro de 2024. O preço médio líquido realizado do ouro no segundo trimestre foi de US$ 3.185/oz, um aumento de 14% em relação ao primeiro trimestre de 2025 e de 44% frente ao segundo trimestre de 2024 (US$ 2.208/oz). No primeiro semestre de 2025, o preço médio foi de US$ 2.986/oz, representando uma alta de 42% em relação ao mesmo período de 2024.
O EBITDA Ajustado atingiu um novo recorde histórico de US$ 106,2 milhões no segundo trimestre de 2025, marcando o quarto trimestre consecutivo de recorde reportado pela Aura. O desempenho foi impulsionado por uma combinação de preços mais altos do ouro, manutenção dos custos caixa sob controle e aumento no volume de vendas no segundo trimestre de 2025.
“Encerramos o segundo trimestre com mais um recorde de EBITDA Ajustado, totalizando US$ 106 milhões, impulsionado por uma produção sólida e pelo aumento do preço do ouro, que alcançou US$ 3.185 por onça. Nos últimos doze meses, nosso EBITDA Ajustado atingiu US$ 344 milhões, com preço médio de US$ 2.812 por onça. Avançamos em marcos importantes para a estratégia de crescimento da Aura, como a publicação do PEA do projeto Era Dorada, a assinatura do acordo de aquisição da MSG e nossa bem-sucedida abertura de capital na Nasdaq. Também aprovamos mais uma distribuição de dividendos trimestrais, alcançando um retorno total de 7,4% aos nossos acionistas nos últimos doze meses, considerando também o programa de recompra de ações. Seguimos confiantes em atingir a produção comercial do projeto Borborema, concluir a aquisição da MSG no terceiro trimestre e cumprir com nossas metas de produção e custos para o ano”, comentou Rodrigo Barbosa, CEO da Aura.
O All-in Sustaining Cost (AISC) consolidado no segundo trimestre de 2025 foi de US$1.449/GEO, representando uma redução de 1% em relação ao primeiro trimestre (US$1.461/GEO) e um aumento de 9% em comparação ao segundo trimestre de 2024, em linha com as expectativas da Companhia. A Dívida Líquida da Companhia totalizou US$ 280,6 milhões ao final do segundo trimestre de 2025, refletindo um Capex de US$ 50,3 milhões — concentrado na fase final de construção do Projeto Borborema —, além do pagamento de dividendos de US$ 29,8 milhões e tributos anuais de US$ 29,5 milhões. Esse impacto foi parcialmente compensado pela redução de US$13,7 milhões na dívida, referente à quitação do passivo com a Nemesia SARL relacionado à aquisição da Bluestone. O índice Dívida Líquida / EBITDA dos últimos 12 meses caiu de 0,9x no primeiro trimestre de 2025 para 0,8x no segundo trimestre de 2025.
Dividendos de quase US$ 27 milhões
O Conselho de Administração da Aura Minerals declarou e aprovou o pagamento de um dividendo de US$ 0,33 por ação ordinária (aproximadamente US$ 27,3 milhões no total), valor que excede o mínimo previsto na Política de Dividendos da companhia. Nos termos da Política de Dividendos, a Aura determinará dividendos trimestrais em dinheiro em um montante equivalente a 20% do EBITDA Ajustado reportado para os três meses correspondentes, menos despesas de capital de sustentação e despesas de capital em exploração para o mesmo período.
O Dividendo será pago em dólares americanos no dia 26 de agosto de 2025 aos acionistas registrados até o encerramento do pregão de 18 de agosto de 2025. Os detentores dos Brazilian Depositary Receipts (BDRs) da Aura na Data de Registro receberão US$ 0,11 por BDR (uma vez que 1 ação da Aura equivale a 3 BDRs) e devem receber o pagamento até 5 de setembro de 2025. Eles receberão o valor em Reais equivalente ao Dividendo BDR, com base na taxa de câmbio de mercado, que será divulgada em um comunicado ao mercado antes da data de pagamento.
O Dividendo não está sujeito a impostos retidos na fonte no momento do pagamento pela Aura. "Temos o prazer de anunciar a aprovação do dividendo trimestral no valor de US$0,33 por ação, o que representa um dividend yield de 7,4% nos últimos doze meses, incluindo o programa de recompra de ações — posicionando a Aura entre as companhias com maior retorno ao acionista no setor de mineração de ouro no mundo. A estratégia da Aura para geração de valor aos acionistas está centrada no desenvolvimento de projetos greenfield, na ampliação de Recursos e Reservas Minerais por meio de investimentos em exploração e na busca por aquisições estratégicas, sempre mantendo a consistência na distribuição de dividendos. Este pagamento reforça nosso compromisso com a disciplina na execução da nossa estratégia de crescimento e com a entrega de valor sustentável para nossos acionistas”, disse Rodrigo Barbosa, Presidente & CEO da Aura.
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