AURA MINERALS: Uma trajetória de crescimento rápido, mas sem perder a essência

Com resultados expressivos, novos projetos e foco na sustentabilidade, a Aura Minerals consolida um modelo de crescimento baseado em responsabilidade, inovação e valorização das pessoas.
O crescimento da Aura Minerals nos últimos anos é daqueles que mudam o patamar de uma empresa. Com capital de mercado atualmente concentrado na bolsa americana Nasdaq – segundo maior mercado de ações em capitalização de mercado do mundo – e espírito essencialmente brasileiro, a companhia vem se destacando pela capacidade de crescer de forma sustentável, entregando resultados consistentes e, ao mesmo tempo, reforçando seu compromisso com as comunidades e com o meio ambiente.
Segundo Rodrigo Barbosa, CEO da Aura Minerals, o reconhecimento recente como Empresa do Ano – Categoria Crescimento, pela revista Brasil Mineral, reflete essa trajetória. “É uma honra receber esse prêmio, que simboliza que estamos no caminho certo. Nosso crescimento é pautado em disciplina, geração de valor e respeito às pessoas e aos territórios onde atuamos”, afirma.
Em 2024, a Aura celebrou um de seus melhores anos operacionais, impulsionada pela entrada em operação do Projeto Almas, em Tocantins, e pelo avanço das obras do Projeto Borborema, no Rio Grande do Norte, que já atingiu a produção comercial esperada. Esses dois empreendimentos, somados à performance das unidades de Apoena (MT) e Aranzazu (México), consolidaram a Aura como uma das mineradoras de médio porte que mais crescem nas Américas.
“Crescer, para nós, não é apenas aumentar a produção ou abrir novas minas. É gerar valor de forma responsável e duradoura”, afirma Rodrigo Barbosa, CEO da Aura Minerals, salientando que “crescimento sustentável é aquele que beneficia todos os stakeholders — nossos colaboradores, as comunidades, os investidores e o planeta”.
A Aura vem se destacando por sua Cultura 360, um modelo de gestão que integra as dimensões econômica, ambiental, social e de governança. “A Cultura 360 é o nosso jeito de pensar e agir”, explica Rodrigo. Ela está baseada em quatro pilares: pensar como dono, agir com responsabilidade, buscar resultados e respeitar as pessoas e o meio ambiente.
Essa filosofia norteia decisões estratégicas e operacionais, criando um ciclo virtuoso de crescimento. “Quando olhamos para um novo projeto, pensamos em longo prazo, em como ele vai se sustentar por décadas, e não apenas em quanto ouro vai gerar no curto prazo”, destaca o executivo.
O resultado dessa mentalidade se traduz em números robustos. Em 2024, a produção total da companhia ultrapassou 270 mil onças equivalentes de ouro, com margens operacionais crescentes e geração de caixa sólida. “Somos uma empresa em crescimento, mas com disciplina financeira. Crescemos de forma saudável, mantendo baixa alavancagem e alto retorno sobre o capital investido”, diz Rodrigo.
Três avenidas para crescer
Segundo Rodrigo Barbosa, a estratégia da companhia está sustentada em três grandes avenidas: a execução de projetos greenfields, o aumento de recursos e reservas nas minas existentes e o crescimento por meio de aquisições.
“Desde 2020 seguimos essas três frentes com muita consistência. Construímos Almas dentro do prazo e do orçamento, o que é uma novidade no Brasil e no mundo. Fizemos o ramp-up em apenas quatro meses e, nesse período, conseguimos comprar e desenvolver Borborema, também concluído dentro do prazo e sem acidentes. É essa disciplina que define nosso jeito de crescer”, explica o executivo.
Entre os projetos em desenvolvimento, Matupá (MT) e Era Dorada (Guatemala) são as próximas prioridades. “Esses dois projetos devem ser construídos nos próximos dois a três anos. Não faremos as duas obras simultaneamente, mas com cerca de um ano de diferença entre elas para garantir excelência na execução”, complementa.
A Aura pretende continuar expandindo suas operações no Brasil com foco em Almas (TO), Borborema (RN), Apoena (MT) e Serra Grande (GO) – recém-integrada ao portfólio da companhia (antes a mina pertencia à AngloGold Ashanti), além de avançar em projetos de cobre e ouro como Serra da Estrela, em Carajás (PA). “O Brasil já é o país mais relevante para a Aura em produção e continua sendo o principal vetor de crescimento”, afirma o executivo. Atualmente, a companhia tem mais de 500 mil hectares em áreas de exploração próximas às minas em operação, com alto potencial de aumento de reservas.
Leia a matéria completa na edição 453 da Brasil Mineral
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