Barragem Sul Inferior obtém DCE positiva

A barragem mostrou condições de estabilidade e operação adequadas para a obtenção da DCE.
A barragem Sul Inferior da Vale, na mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), obteve a Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva no final de setembro. A barragem mostrou condições de estabilidade e operação adequadas para a obtenção da DCE.
A vale comunicou órgãos competentes, conforme as diretrizes estabelecidas no Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) e na legislação brasileira, incluindo a Agência Nacional de Mineração (ANM) e a auditoria técnica do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), que acompanha os trabalhos na estrutura. Construída pelo método de alteamento a jusante, a barragem Sul Inferior contém aproximadamente 555 mil m³ de sedimentos. A restrição de acesso de pessoas à barragem permanece, uma vez que a estrutura se encontra dentro da mancha de inundação em caso de ruptura da barragem Sul Superior, atualmente em nível de emergência e em processo de descaracterização. As duas estruturas são monitoradas permanentemente pelo Centro de Monitoramento Geotécnico (CMG) e recebem inspeções regulares de equipes internas e externas por meio de drones.
A barragem Sul Inferior é a sétima estrutura com encerramento de nível de emergência ao longo de 2022. No início de outubro, as barragens B5/MAC (Nova Lima), Marés II (Belo Vale), Santana (Itabira) e Paracatu (Catas Altas), todas em Minas Gerais, também saíram de emergência. Em agosto, a barragem Borrachudo II (Itabira) já tinha recebido sua certificação de segurança e, anteriormente, a barragem Elefante (Rio Piracicaba) também. O objetivo da Vale é adequar todas as suas barragens de rejeitos ao GISTM até 2025.
Além disso, a Vale quer desenvolver e fortalecer a cultura de prevenção nas comunidades onde atua, em parceria e alinhamento com as Defesas Civis Municipais, por meio de um cronograma testes de sirenes e exercícios simulados para orientar a população em caso de emergências envolvendo barragens. A mineradora já implementou 93 Planos de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBMs) em estruturas localizadas em Minas Gerais e no Pará, nas unidades de negócios Ferrosos e Metais Básicos no Brasil.
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