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Chinesa Huaxin Cement adquire Embu por US$ 186 milhões

Por evando
Chinesa Huaxin Cement adquire Embu por US$ 186 milhões

Pelo valor de US$ 186 milhões (cerca de R$ 1 bilhão ao câmbio atual), a chinesa Huaxin Cement adquiriu a Embu S.A. um dos principais produtores de agregados da Região Metropolitana de São Paulo, com capacidade produtiva de 8,5 milhões t/ano. A transação marca a entrada dos chineses no mercado de minerais para construção do País. A Huaxin Cement, listada na bolsa de Xangai, com valor de US$ 2,3 bilhões, é uma das 10 maiores empesas de manufatura da China, com mais de 300 filiais e subsidiárias na china e no exterior, em operação há 116 anos. Em meados deste ano, a companhia chinesa havia adquirido a subsidiária da LafargeHolcim na Nigéria.

Em operação há mais de 60 anos, a Embu possui quatro pedreiras na RMSP e sua produção em pedreiras na região metropolitana de São Paulo: Itapeti (em Mogi das Cruzes), Embu (Embu das Artes), Juruaçu (Perus) e Viracopos (Itupeva).

A venda foi realizada através de um processo competitivo, que contou com a assessoria do Itaú BBA. A motivação para a Huaxin adquirir a Embu deve-se ao seu interesse no mercado brasileiro, que a empresa chinesa considera  “rico em recursos naturais, com uma população de 213 milhões de habitantes, um ambiente amigável para investimentos estrangeiros diretos e que tem um potencial significativo para desenvolvimento econômico.” E por levar em conta que “o Brasil é o primeiro país da América Latina que estabeleceu uma parceria ampla e estratégica com a China.”

Ainda segundo a empresa chinesa, a aquisição da Embu é um passo importante em sua estratégia de diversificação geográfica, e que deve servir como um contrapeso para a queda de demanda em seu mercado doméstico.

“Ela representa uma expansão adicional da companhia nos mercados emergentes e é um milestone especial para desenvolver o mercado de material de construção na América Latina, já que é a primeira entrada da companhia — e de qualquer grande cimenteira chinesa — no mercado brasileiro.”

Para conhecer mais sobre a história da Embu, acesse www.brasilmineral.com.br/revista/435?p=66

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