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MINÉRIO DE FERRO

CSN investe R$ 500 milhões no trimestre, aumento de 32,6%

Por evando
CSN investe R$ 500 milhões no trimestre, aumento de 32,6%

A CSN informa que investiu R$ 500 milhões n segundo trimestre de 2025, um aumento de 32,6% em relação ao trimestre anterior, como resultado do avanço nos projetos de expansão, principalmente os relacionados às obras de infraestrutura da P15.

A empresa reporta que produziu 11.591 mil toneladas de minério de ferro (incluindo compras de terceiros) no segundo trimestre de 2025, um novo recorde histórico para a companhia e corresponde a um crescimento trimestral de 13,6% ou 11,3% quando comparado ao mesmo período de 2024. Esse excelente resultado reflete não apenas o período mais seco característico do trimestre, mas também toda a eficiência operacional que a CSN tem conseguido atingir ao longo dos últimos meses na mina e em toda a cadeia logística. Ao encerrar o primeiro semestre com aproximadamente 21,8 milhões de toneladas produzidas, a empresa afirma que segue bem-posicionada para atingir seu guidance de produção e compras para o ano, estipulado em um intervalo de 42-43,5 milhões de toneladas.

Já o volume de vendas somou 11.833 mil toneladas no trimestre, 22,7% acima do volume verificado no primeiro trimestre de 2025, o que está em linha com a sazonalidade esperada e com a excelência operacional verificada no período. Na comparação com um ano atrás, houve um aumento de 9,6% no volume de vendas, como consequência de um maior volume de compras e uma maior otimização da logística. Vale destacar também que o total de vendas registrado no 2T25 foi o segundo maior já registrado na história da CSN, com um volume marginalmente abaixo do recorde verificado no 3T24, o que mostra que a operação tem rodado em um nível de eficiência extraordinário e perto do limite da sua capacidade. A Receita Líquida Ajustada totalizou R$ 3.406,2 milhões no trimestre, um desempenho estável quando comparado com o trimestre anterior, com o aumento de volume sendo compensado por preços mais baixos verificados no período. Porém, quando comparado com o 2T24, a receita líquida foi 2,5% superior, mesmo com um preço 13,0% abaixo, o que evidencia a melhora operacional registrada no período. Por sua vez, o Custo do Produto Vendido foi de R$ 2.377,9 milhões no 2T25, um crescimento de 6,3% frente ao trimestre anterior, como reflexo do maior ritmo de produção, volume de compras de terceiros e vendas. Já o custo C1 atingiu US$ 20,8/t no 2T25, o que representa uma redução de 1,0% em relação ao trimestre anterior, como reflexo da maior diluição de custos fixos em razão do maior volume. Adicionalmente, é importante ressaltar que a queda no C1 só não foi maior em função da apreciação do dólar. Já na comparação com o 2T24, o custo C1 apresentou queda ainda maior, de 1,9%, o que reforça a competitividade e resiliência da empresa. O Lucro Bruto atingiu R$ 1.028,3 milhões entre abril e junho, o que representa queda de 12,4% em relação ao trimestre anterior, com uma Margem Bruta de 30,2%, ou 4,2% abaixo do 1T25. Essa menor rentabilidade reflete a queda do preço do minério e a apreciação do câmbio. Na comparação com o 2T24, a queda foi ainda maior, com a margem bruta reduzindo 11,3%, apesar do volume comercializado naquele período ter sido menor, o preço do minério apresentou média muito superior.

As Despesas com Vendas Gerais e Administrativas totalizaram R$ 76,3 milhões e foram 32,6% superiores às registradas no 1T25, como resultado da sazonalidade da operação. Por sua vez, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, percebe-se um aumento de 46,8% em razão do maior volume de minério comercializado. No trimestre, o resultado de equivalência patrimonial foi de R$ 73,7 milhões, um desempenho praticamente o dobro do verificado no trimestre passado, refletindo a sazonalidade do período com um maior volume de movimentação de cargas na MRS.

O EBITDA Ajustado atingiu R$ 1.268,3 milhões no trimestre, com uma margem EBITDA Ajustada trimestral de 37,2%, o que representa uma redução de 4,6 p.p. e 11,5 p.p. quando comparado com o 1T25 e 2T24, respectivamente. Essa menor rentabilidade reflete, exclusivamente, a queda no preço do minério que foi impactado ao longo do trimestre pelas expectativas de uma redução mais rápida de demanda por parte da China também associado às disputas tarifárias dos EUA com o mundo. Essa situação foi parcialmente compensada pelo excelente resultado operacional conquistado, com recordes de produção (incluindo compra de terceiros), eficiência no sistema logístico e sólido controle de custos. No acumulado do ano, o EBITDA ajustado da Companhia foi de R$ 2,7 bilhões, com uma margem EBITDA ajustada de 39,5%.

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