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AÇO

Fim das restrições ao laminado brasileiro nos EUA

O setor já havia comemorado iniciativa semelhante sobre as vendas de laminados a frio ao mesmo mercado, em julho.

O Instituto Aço Brasil (IABr) divulgou nota sobre o fim de parte das restrições à entrada do aço laminado brasileiro nos Estados Unidos. O instituto ressalta a importância do apoio do governo brasileiro pela derrubada das barreiras comerciais e considera a iniciativa um relevante movimento no sentido de permitir a retomada desse mercado.

A decisão, representada pela não renovação das medidas AD/CVD (Antidumping and Countervailing Duties), que haviam sido impostas pela Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos (USITC, na sigla em inglês) em outubro de 2016, beneficia especificamente as exportações de laminados planos a quente aos Estados Unidos. O setor já havia comemorado iniciativa semelhante sobre as vendas de laminados a frio ao mesmo mercado, em julho.

No entanto, o acesso ao mercado americano ainda impõe forte restrição às exportações brasileiras desse produto, diz a nota. Isto é explicado pelo fato dos limites criados pelas cotas anuais previstas na Seção 232 (mecanismo de defesa do mercado dos EUA quando entendem existir risco à segurança nacional) persistirem, de 130 mil toneladas, sendo 108,5 mil toneladas de bobinas laminadas a quente e 21,6 mil toneladas de bobinas grossas. Tais limites são considerados baixos em comparação aos níveis historicamente praticados, uma vez que, para seu estabelecimento, foram realizados, pelo governo americano, cálculos de médias de exportação que consideraram períodos nos quais já vigoravam medidas restritivas.

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