Grupo Jervois anuncia projeto de retomada da refinaria de São Miguel Paulista

O investimento previsto para o empreendimento é de US$ 130 milhões, sendo cerca de US$ 80 milhões de capital próprio. Ramp up está previsto para 2027.
O grupo Jervois anuncia que iniciará o projeto de retomada das operações da refinaria de níquel e cobalto de São Miguel Paulista (SP), de sua propriedade, localizada em São Paulo, Brasil. De acordo com a empresa, o projeto vai ser iniciado em dezembro de 2025, com a mobilização das contratadas prevista para janeiro de 2026. O investimento previsto para o empreendimento é de US$ 130 milhões, sendo cerca de US$ 80 milhões de capital próprio.
A previsão é que a fase de construção deverá durar aproximadamente 12 meses, com o ramp-up operacional previsto ao longo de 2027. O projeto aproveita a expertise da Jervois em refino e representará um segundo ativo gerador de caixa para o grupo assim que estiver operacional. São Miguel Paulista é a única refinaria eletrolítica de níquel e cobalto Classe 1 da América Latina e operou com sucesso por mais de 30 anos antes de ser colocada em cuidados e manutenção pelo proprietário anterior (grupo Votorantim).
Como informa a Jervois, a refinaria processará precipitado de hidróxido misto (“MHP”) e hidróxido de cobalto, e a empresa projeta produzir, respectivamente, 12 mil toneladas métricas por ano de níquel e 2 mil t/ano de cobalto metálico em forma de cátodo. A refinaria de São Miguel Paulista possui todas as licenças necessárias para o projeto de retomada.
O CEO da Jervois, Conor Spollen, afirmou que “a decisão de aprovar a retomada da refinaria de São Miguel Paulista reflete a confiança que temos em nossas pessoas e em nossa estratégia para o crescimento da Jervois como uma empresa líder no desenvolvimento de soluções em minerais críticos. O projeto aproveita a expertise da empresa em refino e representará um segundo ativo gerador de caixa para a Jervois assim que estiver em operação.”
Para o dirigente, a localização da SMP dentro do município de São Paulo é excepcional, com fácil acesso a mão de obra e serviços, além de estar a 120 km do maior porto de contêineres do Brasil (Santos), garantindo excelente posição para atender o mercado internacional. Historicamente, a refinaria produziu cátodos eletrolíticos de níquel e cobalto de alta qualidade sob o nome comercial amplamente reconhecido “Tocantins”.
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