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MINERAIS CRÍTICOS

IBRAM se reúne com Embaixada dos EUA para debater investimentos no País

IBRAM se reúne com Embaixada dos EUA para debater investimentos no País

O encontro ocorreu na EXPOSIBRAM 2025, em Salvador (BA). A participação do governo brasileiro neste grupo de trabalho ainda será tratada diretamente com as autoridades do País pela embaixada dos EUA e pelo IBRAM.

O diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, recebeu o encarregado de negócios da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Gabriel Escobar, para debater uma articulação inédita envolvendo o governo americano, a indústria da mineração brasileira e o governo do Brasil, com o objetivo de canalizar investimentos norte-americanos em projetos de produção de minerais críticos e estratégicos em território nacional. O encontro ocorreu na EXPOSIBRAM 2025, em Salvador (BA). A participação do governo brasileiro neste grupo de trabalho ainda será tratada diretamente com as autoridades do País pela embaixada dos EUA e pelo IBRAM.

Enquanto isso, o IBRAM irá prospectar, junto às mineradoras associadas, oportunidades de investimento na produção mineral que poderão contar com eventuais aportes de capital dos EUA, via instituições de fomento. “De nossa parte, daremos sequência aos temas relacionados diretamente ao setor privado da mineração do Brasil. Já as relações entre os países serão tratadas diretamente com representantes de ambos os governos”, disse Jungmann.

Ele está otimista com esta proposta ainda em construção, já que irá atrair investimentos vultosos ao Brasil e dinamizar negócios, empregos e renda nas diversas cadeias produtivas relacionadas à indústria da mineração nacional. A expectativa é que novos encontros sejam agendados entre representantes dos EUA e a mineração brasileira, sendo um no início de dezembro, nos Estados Unidos, com órgãos de governo e empresários daquele país, por iniciativa da embaixada brasileira nos EUA e o IBRAM irá participar. Segundo Raul Jungmann, Gabriel Escobar disse que seu governo tem interesse em parceiras com o Brasil em projetos envolvendo minerais críticos – como terras raras – para infraestrutura, energia e defesa. Escobar deixou claro que os recentes encontros entre os presidentes e outras autoridades federais de EUA e Brasil serviram para abrir caminho para que esta articulação possa se concretizar. “O foco dessa parceria sobre a qual falamos hoje é estritamente econômica”, esclareceu Raul Jungmann.

Os acordos comerciais resultantes dessa negociação podem ser semelhantes ao firmado entre EUA e Austrália em torno de minerais críticos, incluindo o minério gálio, de modo a fortalecer as cadeias de fornecimento na Austrália com capital norte-americano e reduzir a dependência da China. As condições que nortearão os futuros acordos comerciais envolvendo minerais críticos e estratégicos ainda serão definidas, sendo que, para isso, será fundamental a participação do governo brasileiro, informa o IBRAM.

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