
A Jaguar Mining Inc. anunciou um novo plano abrangente de exploração de cinco anos, projetado para expandir seus recursos de ouro e apoiar o crescimento futuro da produção. A iniciativa foi desenvolvida para explorar sistematicamente as extensas jazidas minerais da companhia no Brasil, com foco tanto na expansão dos depósitos existentes quanto na identificação de novos alvos potenciais. O plano abrange todos os 46.619 hectares dos direitos minerais da Jaguar, com os esforços de exploração concentrados nas áreas mais promissoras para promover oportunidades que possam apoiar o crescimento futuro dos recursos e o potencial de produção.
Dentre os destaques do plano para o próximo quinquênio estão a investigação de uma dotação total de ouro variando entre quatro e sete milhões de onças em todos os projetos, ressaltando a escala do potencial dentro do pacote de áreas da companhia; o plano é concluir aproximadamente 222 mil metros de perfuração entre 2026 e 2030, fundamental para expandir e definir os recursos de ouro da mineradora, pelo menos na categoria inferida; o plano descreve a exploração direcionada em áreas-chave do projeto, garantindo que os recursos sejam alocados aos alvos mais promissores com maior potencial de avanço em direção ao desenvolvimento. A exploração se concentrará na extensão da mineralização conhecida em Santa Isabel, Marzagão (subterrâneo) e Chamé, incluindo testes em extensões profundas e a busca por novas descobertas, como Bahú e BIF Norte. Somente o projeto Chamé possui um potencial de valorização estimado de 325.000 a 520.000 onças, apoiado por 6.175 metros de perfuração com início previsto para 2025.
No Complexo Caeté – Projeto Roça Grande, a exploração se concentrará em áreas com potencial estabelecido, incluindo Boa Vista e Morro da Mina, juntamente com trabalhos de reconhecimento regional na Extensão Sabará, Lavra Velha e Zé Firme, enquanto no Complexo MTL a exploração se concentrará no projeto Pontal, com o objetivo de avaliar completamente todas as oportunidades na área. A perfuração de aproximadamente 11.000 metros pode gerar um potencial estimado de valorização de 134.000 a 400.000 onças. Já no Projeto Onças de Pitangui, o trabalho será concentrado na perfuração de preenchimento, juntamente com a exploração nos alvos de Aparição, Caldas e Taboca, apoiando o crescimento geral dos recursos.
Este plano descreve uma sequência metódica de trabalho, incluindo mapeamento geológico abrangente, levantamentos geoquímicos e perfuração exploratória extensiva. Essa abordagem visa garantir a eficiência e maximizar a probabilidade de novas descobertas e aprimoramentos de recursos. Todas as atividades de exploração obedecerão rigorosamente às normas ambientais, incluindo os processos de licenciamento ambiental em andamento (Licenciamento Ambiental Simplificado - LAS e Estudos de Avaliação de Impacto Ambiental - EIA), refletindo o compromisso da Companhia com práticas de mineração responsáveis. O plano incorpora uma equipe de exploração robusta, composta por geólogos e técnicos experientes, apoiada por técnicas avançadas de exploração e sistemas de dados integrados para otimizar os resultados.
A execução deste plano quinquenal incluirá a definição de metas-chave, a revisão dos trabalhos geológicos e de perfuração, a preparação de previsões e orçamentos detalhados e a garantia de aprovações em tempo hábil para apoiar as ações operacionais. Esta estrutura foi projetada para gerar progresso consistente e resultados mensuráveis, criando uma oportunidade significativa para gerar valor em todas as jazidas brasileiras. A Companhia está confiante de que esses esforços expandirão a base de recursos, acelerarão o crescimento e fortalecerão ainda mais sua posição como líder na produção de ouro no prolífico Quadrilátero Ferrífero. As quantidades potenciais em onças são de natureza conceitual. Não houve exploração suficiente para definir um recurso mineral. É incerto se novas explorações resultarão na delimitação de um recurso mineral. “Este plano reflete nosso compromisso em avaliar sistematicamente o significativo potencial geológico de nosso portfólio. Nosso objetivo é converter esse potencial em recursos definidos, apoiando um pipeline de crescimento sustentável da produção. Ele combina expertise geológica com técnicas avançadas de exploração para impulsionar nossa próxima geração de minas de ouro”, disse Luis Albano Tondo, CEO da Jaguar Mining. Armando Massucatto, Gerente de Exploração da Jaguar Mining, acrescentou que os direitos minerais da Jaguar estão estrategicamente localizados no Quadrilátero Ferrífero, um dos distritos auríferos mais prolíficos do Brasil. Nossa abordagem foi desenvolvida utilizando dados de mapeamento geológico, geoquímico e geofísico compilados e classificados ao longo dos últimos anos. “Esse processo rigoroso identificou alvos com maior potencial de sucesso exploratório e viabilidade econômica. A execução dessa estratégia fortalecerá nossa posição no cenário de exploração do Brasil, aumentará os recursos minerais e impulsionará o verdadeiro crescimento orgânico da empresa”.
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