
A Jaguar Mining produziu 10.973 onças de ouro inteiramente da mina Pilar no segundo trimestre de 2025 em comparação com 16.829 onças de Pilar e Turmalina no segundo trimestre de 2024. A mina Pilar, da Jaguar, é a única em operação durante o período, uma vez que a mina Turmalina permanece temporariamente suspensa após um deslizamento de material na instalação de pilha seca, ocorrido no complexo MTL em 7 de dezembro de 2024. As obras de reabilitação para garantir a estabilidade da pilha Satinoco estão bem encaminhadas, e a companhia espera atualmente a retomada das operações em Turmalina no primeiro trimestre de 2026. A variação anual reflete um aumento de 14% no teor de chumbo, compensado por uma redução de 45% nas toneladas de minério processadas. A produção de Pilar aumentou 11% em comparação com o primeiro trimestre de 2025, impulsionada por melhorias na eficiência operacional da mina.
O volume de ouro vendido no trimestre foi de 10.986 onças, em comparação com 19.022 onças vendidas no segundo trimestre de 2024. O preço realizado do ouro aumentou para US$ 3.264 por onça, um aumento de 39% em relação aos US$ 2.354 por onça realizados no segundo trimestre de 2024. Os custos operacionais de caixa foram de US$ 1.191 por onça de ouro vendida e os custos totais de sustentação (AISC) foram de US$ 1.814 por onça, representando aumentos de 11% e 18%, respectivamente, em comparação com o segundo trimestre de 2024. Esses aumentos refletem principalmente menores volumes de vendas, com a distribuição dos custos fixos em menos onças.
A receita do trimestre foi de US$ 35,8 milhões, refletindo contribuições exclusivamente da mina Pilar, em comparação com US$ 44,8 milhões no segundo trimestre de 2024, quando a receita incluiu onças produzidas e vendidas nas minas Pilar e Turmalina. Apesar do menor número de onças vendidas, o impacto na receita foi parcialmente compensado pelo maior preço realizado do ouro em relação ao ano anterior.
Os custos operacionais do trimestre foram de US$ 13,1 milhões, em comparação com US$ 19,9 milhões no segundo trimestre de 2024. O prejuízo líquido do trimestre foi de US$ 6,6 milhões, ou US$ 0,08 por ação, em comparação com um lucro líquido de US$ 13,5 milhões, ou US$ 0,17 por ação, no segundo trimestre de 2024. O lucro líquido ajustado do trimestre, excluindo o impacto de US$ 23,5 milhões em despesas registradas devido ao incidente no complexo MTL, foi de US$ 16,8 milhões, ou US$ 0,21 por ação. O fluxo de caixa livre no trimestre foi de US$ 11,3 milhões, em comparação com US$ 15,2 milhões no segundo trimestre de 2024. O fluxo de caixa livre é calculado como o fluxo de caixa operacional mais as despesas com obrigações de desmobilização de ativos, menos o capital de sustentação. Em termos de onça, o fluxo de caixa livre aumentou para US$ 1.031 por onça de ouro vendida no segundo trimestre de 2025, em comparação com US$ 801 por onça de ouro vendida no segundo trimestre de 2024.
"O segundo trimestre de 2025 representou um período crucial para a Jaguar, pois continuamos a operar exclusivamente em nossa mina Pilar após a suspensão temporária de Turmalina no final do ano passado. Fomos encorajados pelo robusto desempenho operacional de Pilar, impulsionado por teores de chumbo mais altos e melhorias contínuas de eficiência. Embora a produção total tenha sido menor em relação ao ano anterior devido à ausência de Turmalina, a produção de Pilar aumentou 3% em relação ao ano anterior e 11% em comparação com o primeiro trimestre de 2025”, disse Luis Albano Tondo, CEO da Jaguar. O preço de ouro realizado significativamente mais alto compensou parcialmente o impacto dos menores volumes nas margens da empresa. Apesar de reportar um prejuízo líquido no trimestre, o lucro líquido ajustado de US$ 16,8 milhões — excluindo despesas associadas ao incidente de MTL — destaca a solidez do desempenho operacional de Pilar. Além disso, o forte fluxo de caixa livre por onça reforçou a capacidade de gerar valor da Jaguar, mesmo como produtor de um único ativo. Após o encerramento do trimestre, a jaguar resolveu uma multa ambiental significativa, marcando um marco importante à medida que a mineradora avança em direção ao reinício planejado de Turmalina, previsto para o primeiro trimestre de 2026. “Também tivemos o prazer de anunciar mais um sucesso exploratório na zona de BA de Pilar, onde a perfuração recente retornou uma interceptação excepcional de 12,80 g/t Au em 25,00 metros (320,00 GT – Teor x Espessura), confirmando a presença de mineralização robusta e de alto teor em profundidade. Com a expectativa de que a zona de BA contribua com aproximadamente 50% da produção futura de Pilar, esses resultados reforçam nossa confiança nas perspectivas de longo prazo da mina”.
Segundo Albano, as conquistas recentes reforçaram o compromisso da Jaguar com a execução disciplinada, a excelência operacional e a criação de valor sustentável a longo prazo. “Olhando para o futuro, continuamos focados não apenas em concretizar todo o potencial de nossos ativos existentes por meio do crescimento orgânico, mas também em buscar oportunidades estratégicas de crescimento selecionadas que possam aumentar ainda mais o valor para os acionistas e fortalecer nossa posição como um dos principais produtores de ouro de médio porte no Brasil”.
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