Kalium Mineração busca parceria para projeto inovador em potássio
O principal objetivo da parceria é desenvolver o mercado para o produto KMgS, uma mistura de sulfatos que pode ser usado na fertilização do solo, como fonte de potássio e magnésio.
A Kalium Mineração está buscando parceria empresarial para o seu empreendimento, localizado em Dores do Indaiá (MG), que atualmente produz ácido sulfúrico, sulfato de magnésio e um produto denominado KMgS (uma mistura de sulfatos) obtidos a partir do processamento do mineral verdete/glauconita, do qual possui grandes reservas localizadas a 45 km da planta química.
Segundo Ricardo Dequech, o principal objetivo da parceria é desenvolver o mercado para o seu produto KMgS, uma mistura de sulfatos que pode ser usado na fertilização do solo, principalmente em culturas de cana-de-açúcar e café, mas também em diversas outras culturas, como fonte de potássio e magnésio.
Possuindo reservas de 220 milhões de toneladas de Verdete/glauconita com teor de 10,5% K2O e 16% Al2O3, a Kalium Mineração atualmente tem capacidade para produzir anualmente 36 mil t/ano de ácido sulfúrico, 20 mil t/ano de sulfato de magnésio e 20 mil t/ano de KMgS (mistura de sulfatos) “com testes agronômicos muito positivos técnica e economicamente”, de acordo com o empresário.
Entre as vantagens diferenciais do empreendimento, ele menciona: o potencial em potássio das grandes reservas de Verdete em Minas Gerais (2,5 bilhão ton.); a proximidade da planta química da mina, que fica a apensas 45 km de distância; ter um processo inovador, patenteado, de aproveitamento do Verdete sem nenhum problema ambiental; operação da mina sem estéril, sem rejeitos, sem barragens, sem desmatamento (100% do minério lavrado será transformado em produtos); o projeto está com toda a documentação ambiental aprovada e está com financiamentos iniciais pelo BNDES/FINEP honrados, sem problemas de inadimplência. Outra vantagem do projeto, de acordo com Dequech, é que o mesmo se insere nas diretrizes do Plano Nacional de Fertilizantes, que foi instituído pelo governo federal em 2021.
O empresário destaca, ainda, que a empresa detém processo inovador para produção de alumina de alta pureza, sem os problemas ambientais inerentes ao processo Bayer. Além disso, permite a produção de uma mistura de Sulfatos (coagulante) para tratamento de rejeitos, efluentes e água potável. “E, devido ao alto consumo brasileiro de potássio, o projeto é estratégico para o agronegócio brasileiro. Por isso buscamos parceiros com o objetivo de acelerar a entrada no mercado do produto nacional KMgS, essencial para o cultivo de soja, cana, café, e caminhar para a implantação de plantas de alta capacidade de produção, objetivando melhor atender a demanda nacional”, enfatiza Dequech.
Carregando recomendações...