Lucro líquido de US$ 232 milhões no terceiro trimestre

A Alcoa obteve receita de receita de US$ 3 bilhões (-1%) e lucro líquido de US$ 232 milhões (US$ 0,88 por ação ordinária), que inclui US$ 895 milhões em reestruturação e encargos relacionados devido ao fechamento permanente da refinaria de Kwinana na Austrália no terceiro trimestre de 2025. A companhia também ganhou US$ 786 milhões na venda de participação na joint venture com a Saudi Arabian Mining Company (Ma'aden), além de estabelecer recordes de produção no ano até o momento em cinco fundições de alumínio no Canadá, Noruega, Austrália e EUA. A Alcoa avançou ainda na execução de um novo contrato de energia de longo prazo para a fundição de Massena em Nova York.

A companhia comemorou recentemente que os governos dos EUA e Austrália chegaram a um consenso para desenvolver com a conjuntamente com a empresa uma planta de gálio a ser localizada na refinaria de Wagerup, na Austrália. A Alcoa obteve um saldo de caixa de US$ 1,5 bilhão, incluindo o pagamento integral de um empréstimo a prazo de US$ 74 milhões no trimestre. “Durante o terceiro trimestre, continuamos a entregar estabilidade operacional e otimização do nosso portfólio”, disse o Presidente e CEO da Alcoa, William F. Oplinger. “Olhando para o quarto trimestre, focaremos em segurança, estabilidade e melhoria contínua para aumentar a lucratividade geral, enquanto avançamos nas aprovações de minas na Austrália”.

A produção de alumina aumentou 4% sequencialmente, para 2,5 milhões de toneladas métricas, principalmente devido à maior produção das refinarias australianas devido à menor manutenção no trimestre. No segmento de alumínio, a produção aumentou 1% sequencialmente, para 579.000 toneladas métricas, principalmente devido ao progresso na reinicialização da fundição de San Ciprián, na Espanha. No segmento de alumina, as expedições de terceiros permaneceram estáveis em 2,2 milhões de toneladas métricas, com o aumento das expedições devido ao aumento da produção da refinaria sendo parcialmente compensado pela redução da atividade comercial. No segmento de alumínio, as expedições totais caíram 3% em relação à média, principalmente devido à redução da comercialização e ao cronograma de embarques.

No segmento de alumina, a receita de terceiros caiu 9%, devido à redução nos volumes e preços decorrentes da aquisição e dos contratos de fornecimento de bauxita. No segmento de alumínio, a receita de terceiros aumentou 4%, devido ao aumento no preço médio realizado, parcialmente compensado por menores embarques e impactos cambiais desfavoráveis.
O EBITDA ajustado, excluindo itens especiais, foi de US$ 270 milhões, uma redução sequencial de US$ 43 milhões, principalmente devido ao aumento dos custos tarifários sobre alumínio importado, encargos para aumentar as obrigações de desativação de ativos, impactos cambiais desfavoráveis e preços mais baixos da alumina, parcialmente compensados pelos preços mais altos do alumínio, enquanto o caixa fechou o trimestre com saldo de US$ 1,5 bilhão.