Brasil Mineral Logo
GOIÁS

Lundin Mining investe US$ 100 milhões em projetos

Por evando
Lundin Mining investe US$ 100 milhões em projetos

A Lundin Mining prevê investir US$ 530 milhões em iniciativas sustentáveis e US$ 205 milhões em projetos de expansão, abrangendo todas as suas operações globais para integrar o seleto grupo das dez maiores minerações do mundo na produção de cobre. No Brasil, o foco é o estado de Goiás, onde a mineradora planeja investir US$ 100 milhões, destinados tanto à manutenção das operações atuais quanto ao desenvolvimento futuro da mina, reforçando o compromisso da empresa com a continuidade operacional sustentável, a segurança e a geração de valor no longo prazo.

A mineradora completa seis anos no Brasil este ano, desde que assumiu a operação em julho de 2019. Desde então, tem investido na expansão das atividades, com fortalecimento das estruturas de segurança e aproximação com as comunidades locais. Recentemente, o Conselho de Administração, o CEO global e o time executivo da companhia estiveram em Alto Horizonte (GO) para acompanhar de perto os avanços da operação brasileira. A visita reforçou o crescente interesse da corporação na unidade, que vem se consolidando como um ponto estratégico para o posicionamento global da Lundin Mining.

A unidade brasileira prevê movimentar 50,5 milhões de toneladas de material em 2025. Já a planta de beneficiamento tem capacidade instalada de 24 milhões de toneladas por ano. “Na mineração, as pesquisas geológicas são fundamentais para expandir as reservas atuais e identificar novos corpos minerais, o que permite prolongar nossa presença na região, por isso o investimento permitirá a adoção de novas tecnologias e rotas de processamento do minério, aumentando a eficiência da planta atual e das futuras expansões. A tendência é continuarmos operando de forma sustentável e contribuindo para a transição energética mundial. O Brasil tem se posicionado de forma sólida e com presença crescente nesse cenário”, disse Cleiber Moreira Rezende, Diretor de Operações da Lundin Mining. A produção registrada no Brasil em 2024 foi de 43.261 toneladas de cobre, contribuindo significativamente para o desempenho global da companhia, que bateu recordes históricos de produção. Ele destaca que os investimentos têm como objetivo garantir a longevidade das operações na região.

Entre as estratégias da Lundin Mining para o Brasil está o Plano Decenal de Desenvolvimento Econômico para os municípios de Alto Horizonte e Nova Iguaçu de Goiás. O plano prevê investimentos de R$ 5 milhões em 2025 e reúne iniciativas voltadas ao fortalecimento das comunidades locais, desenvolvimento rural, diversificação econômica e incentivo a projetos geradores de emprego e renda, capacitação profissional, além de patrocínios culturais e esportivos. Ao longo dos seis anos, já foram investidos mais de R$ 20 milhões em projetos sociais na região. Outro destaque é o acordo com uma parceira no setor elétrico para fornecimento de energia 100% renovável às operações. A parceria, iniciada em 2024, evitará a emissão de 150 mil toneladas de CO₂ até 2034. A meta global da Lundin Mining é reduzir em 35% as emissões absolutas de gases de efeito estufa (escopos 1 e 2) até 2030, com base no consumo de 2019.

Ainda em 2025, entrará em operação a nova Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), com capacidade de 500 m³/h, o equivalente ao abastecimento diário de até 60 mil pessoas, considerando um consumo médio de 200 litros por habitante. A estrutura foi projetada para garantir o tratamento completo da água utilizada no processo minerário, assegurando seu retorno ao meio ambiente dentro dos padrões exigidos para a preservação da fauna e flora locais. As operações na Mina de Chapada, em Alto Horizonte, têm vida útil estimada até 2051.

Venda de ativos europeus

A Lundin Mining registrou venda bem-sucedida de US$ 1,4 bilhão dos ativos europeus, além de quitar empréstimo a prazo e reduzir a dívida líquida, excluindo passivos de arrendamento, para US$ 135 milhões no final do segundo trimestre. No evento Capital Markets Day (CMD) em junho, a empresa apresentou oportunidades de expansão de brownfields de médio prazo que complementam o potencial de crescimento de longo prazo do Projeto Vicuña. A equipe do Projeto Vicuña continua a avançar com estudos paralelos que apoiam um plano de desenvolvimento em várias fases, e um relatório técnico integrado continua em andamento para o primeiro trimestre de 2026. A perspectiva financeira de cinco anos, apresentada no evento CMD, demonstra a capacidade de financiar essas iniciativas de crescimento transformacional, mantendo o retorno aos acionistas na forma de recompras de ações e dividendos. A empresa espera continuar a consolidar o sólido desempenho do primeiro semestre para o restante de 2025. "Nosso portfólio de ativos de alta qualidade continuou a gerar resultados sólidos durante o trimestre, mantendo-nos firmemente no caminho certo para atingir o ponto médio de nossa projeção de produção. Isso resultou em mais de US$ 930 milhões em receita e US$ 211 milhões em fluxo de caixa livre das operações. Os custos consolidados de caixa do cobre diminuíram para US$ 1,92/lb, uma queda de 7% em relação ao trimestre anterior. É importante ressaltar que nosso desempenho recorde em segurança no primeiro trimestre continuou no segundo trimestre, com a empresa atingindo a menor Taxa Total de Frequência de Acidentes Registráveis registrada nos últimos dez anos”, disse Jack Lundin, Presidente e CEO da companhia.

Carregando recomendações...

Artigos Relacionados