A Lundin Mining realizou um Dia do Mercado de Capitais para delinear as aspirações estratégicas da empresa de se tornar uma das dez maiores produtoras de cobre do mundo e atingir uma produção de mais de 500 mil toneladas anuais e uma produção de ouro de mais de 550 mil onças por ano. A empresa apresentará diversas iniciativas identificadas até o momento que devem apoiar sua visão estratégica, incluindo iniciativas de crescimento em suas operações, bem como o desenvolvimento do distrito de Vicuña, reconhecido como um dos maiores recursos minerais de cobre, ouro e prata do mundo. “A Lundin Mining está entrando em uma nova e empolgante fase de crescimento, sustentada por um caminho claro para aumentar a produção de cobre por meio de expansões brownfield de baixo custo em Candelaria, Caserones e Chapada. Espera-se que esses projetos gerem ganhos significativos de produção nos próximos três a cinco anos. Em todas as nossas operações, vemos um potencial significativo de exploração, incluindo oportunidades promissoras em Eagle, que podem estender significativamente a vida útil da mina. Paralelamente, nosso Projeto Vicuña oferece potencial de crescimento transformacional a longo prazo. Apoiados por um balanço patrimonial significativamente fortalecido, custos de caixa reduzidos, geração robusta de fluxo de caixa livre e uma equipe de primeira linha, estamos bem posicionados para continuar retornando capital aos acionistas, ao mesmo tempo em que avançamos em nossa ambição de nos tornarmos um dos dez maiores produtores globais de cobre”, comentou Jack Lundin, Presidente e CEO da mineradora.
A empresa delineou oportunidades de expansão de brownfield de médio prazo nos próximos três a cinco anos para aumentar a produção de cobre em 30 mil a 40 mil toneladas por ano por meio de projetos de baixa intensidade de capital, incluindo aqueles em Candelaria, Caserones e Chapada. Em Candelaria, a companhia reformulou o Projeto de Expansão Subterrânea de Candelaria (CUGEP), previamente previsto, para uma opção de menor intensidade de capital, com taxas de produção apenas marginalmente menores. A oportunidade de expansão inclui a terceirização do contrato de mineração subterrânea da Lundin Mining, que deverá proporcionar ganhos incrementais na produção de cobre, com maiores taxas de produtividade por meio de melhor disponibilidade mecânica e maiores taxas de desenvolvimento. Por meio das iniciativas identificadas, a capacidade de produção subterrânea poderá aumentar de 50% a 60% (para aproximadamente 22 mil toneladas por dia) em relação aos níveis atuais (12 mil a 14 mil toneladas por dia). A Companhia prevê que isso poderá aumentar a produção anual de cobre em Candelaria em aproximadamente 10%, ou 14 mil toneladas de cobre por ano, a um baixo custo de capital.
Em Caserones, embora as melhorias na lixiviação tenham aumentado gradativamente, a produção de cátodos nos últimos trimestres, da planta de cátodos permanece subutilizada. A empresa prevê que, por meio de melhorias contínuas em suas práticas de lixiviação e material de óxido adicional, uma produção futura incremental na faixa de 7 mil a 10 mil toneladas de cobre por ano poderá ser alcançada, enquanto que em Chapada a Lundin realiza Estudos internos de escopo para o projeto Saúva que identificaram o potencial de adicionar aproximadamente 15 mil a 20 mil toneladas de cobre por ano e 50 mil a 60 mil onças de ouro por ano, aumentos de 50% e 100% na produção de cobre e ouro em Chapada, respectivamente. Este projeto brownfield está localizado a aproximadamente 15 km da mina de Chapada e está passando por um estudo de pré-viabilidade, com previsão de conclusão até o final do ano.
A exploração está em andamento no projeto Boulderdash, onde a Lundin Mining firmou um acordo de exclusividade de 70% com a Talon Metals Corp. As propriedades de exploração de Boulderdash são adjacentes à mina Eagle da empresa. O sucesso da exploração em Boulderdash pode prolongar significativamente a vida útil da mina Eagle. Além das iniciativas de crescimento em suas operações, a Lundin Mining detém uma participação de 50% no Projeto Vicuña (composto pelos depósitos Filo del Sol e Josemaria), que tem o potencial de transformar o perfil de produção de cobre, ouro e prata da empresa. No projeto Vicuña, a estimativa de Recursos Minerais recentemente publicada para o Projeto Vicuña destaca um dos maiores Recursos Minerais de cobre, ouro e prata do mundo, com potencial para sustentar um complexo de mineração de nível global. A Empresa continua a avançar no estudo integrado de Filo del Sol e Josemaria, com previsão de conclusão para o primeiro trimestre de 2026. O estudo integrado delineará um conceito de desenvolvimento para o projeto combinado, incluindo um perfil de produção e uma estimativa de capital.
A Lundin continua a retornar capital aos investidores visando uma distribuição anual de US$ 220 milhões por meio de uma combinação de dividendos regulares e recompras de ações. A projeção de produção da Companhia para 2025 permanece inalterada e, com base no ponto médio da projeção de produção e na previsão do preço do cobre de US$ 4,40 /lb, a receita para 2025 está prevista em aproximadamente US$ 3,7 bilhões, com fluxo de caixa operacional ajustado de US$ 1,3 bilhão e fluxo de caixa livre ajustado das operações de US$ 800 milhões. A companhia também está fornecendo projeções sobre seu desempenho financeiro para os próximos cinco anos, de 2025 a 2029, com lucro acumulado previsto antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) de US$ 8,1 bilhões, fluxo de caixa operacional ajustado de US$ 6,5 bilhões e fluxo de caixa livre ajustado das operações de US$ 4,9 bilhões.
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