Mais duas barragens deixam nível de emergência

Ao todo, dez barragens da empresa deixaram o nível de emergência desde o início de 2022
A Vale anunciou que as barragens de Área IX (Ouro Preto) e Capitão do Mato (Nova Lima) obtiveram a Declaração de Condição de Estabilidade (DCE) positiva e o nível de emergência encerrado no início de abril. Ao todo, dez barragens da empresa deixaram o nível de emergência desde o início de 2022. O avanço nas condições de segurança das estruturas é o resultado das medidas implementadas como o novo sistema de gestão das estruturas de disposição de rejeitos da Vale, direcionado pelos aprendizados com o rompimento da barragem em Brumadinho e pelas melhores e mais rigorosas práticas como as definidas no Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos (GISTM, em inglês).
A barragem Área IX está localoizada na mina Fábrica, em Ouro Preto (MG), e passou por campanha de investigação geológica-geotécnica. A estrutura recebeu instrumentação complementar para seu monitoramento, o que confirmou as condições de estabilidade do barramento e viabilizou a obtenção da DCE e a retirada de nível de emergência. A barragem contém cerca de 768 mil m³ de rejeitos e é uma das 30 barragens a montante da empresa que fazem parte do Programa de Descaracterização da Vale. Desde 2019, a Vale já descaracterizou 40%, o que equivale a 12 estruturas. A previsão de conclusão da descaracterização da barragem Área IX é 2024. Já a barragem Capitão do Mato está localizada na mina Capitão do Mato, em Nova Lima (MG), e possui aproximadamente 1,8 milhão de m³ de sedimentos. A região da ombreira direita (terreno natural) da estrutura recebeu obras de estabilização de taludes e melhorias de drenagem, o que resultou em condições satisfatórias de segurança e operação, com a consequente emissão da DCE. A estrutura foi construída pelo método de etapa única e está inativa desde 2019.
As medidas adotadas pela Vale seguem as normas estabelecidas no Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM) das estruturas e na legislação vigente, incluindo a Agência Nacional de Mineração (ANM), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) e a auditoria técnica que acompanha os trabalhos nas estruturas.
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