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REJEITOS

Mineração Paragominas celebra cinco anos de Tailings Dry Backfill

Por evando
Mineração Paragominas celebra cinco anos de Tailings Dry Backfill

A Mineração Paragominas comemora em agosto os cinco anos de operação licenciada da tecnologia pioneira Tailings Dry Backfill, um marco que transformou a gestão de rejeitos na mineração de bauxita. Desde o início da implementação, em 2019, a mineradora gerenciou de forma sustentável mais de 20 milhões de m³ de rejeitos, devolvendo-os com segurança às áreas já mineradas e eliminando a necessidade de construção de barragens convencionais.

Para instalar a tecnologia, a Mineração Paragominas investiu R$ 30 milhões em 2019. A metodologia consiste em secar o rejeito e transportá-lo de volta para as cavas, via caminhões, de onde o minério foi extraído. Com isso, aproximadamente 800 hectares antes destinados para armazenamento permanente já estão disponíveis para ações de reabilitação e reflorestamento. Durante esse período, a operação passou por um contínuo processo de aprimoramento e um dos principais avanços foi a capacidade de operar durante todo o ano, inclusive no “inverno amazônico”, período de dezembro a maio conhecido por suas chuvas intensas. Isso foi possível devido ao desenvolvimento de uma infraestrutura robusta de drenagem e logística da área de secagem.

Além disso, a otimização do fluxo, utilizando os mesmos caminhões para transportar rejeitos e minério, e a introdução de caminhões elétricos com melhor desempenho, aumentaram a eficiência e reduziram as emissões de carbono na operação. “No inverno de 2023, concluímos os testes para começar a operar nessa época do ano. Antes disso, o método só funcionava durante sete meses. Foi uma grande conquista, pois assim conseguimos gerenciar toda quantidade de rejeitos que precisamos com menos caminhões, já que podemos fazer essa movimentação ao longo de todo o ano, e isso trouxe um importante ganho ambiental e financeiro”, afirma Edil Pimentel, gerente de Operações de Mina da Mineração Paragominas.

Atualmente, 85% do rejeito gerado já é gerenciado pelo sistema, e isso representa, segundo Edil, uma mudança de paradigma na mineração. “É uma contribuição tanto no aspecto ambiental como no financeiro, com a otimização dos nossos recursos operacionais. Nosso objetivo é alcançar 100% de aproveitamento do rejeito com essa tecnologia, e estamos orgulhosos do caminho que percorremos até aqui”, acrescenta.

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