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COP27

MRN mostra Banco de Germoplasma de Castanha-do-Pará

MRN mostra Banco de Germoplasma de Castanha-do-Pará

Criado em 2013, o Programa Banco de Geoplasma estuda a Castanha-do-Pará.

A Mineração Rio do Norte (MRN) compartilhou o Programa Banco de Germoplasma de Castanha-do-Pará no painel “Contribuições da indústria do alumínio para uma economia de baixo carbono”, na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP27), que está sendo realizada em Sharm El-Sheikh, no Egito. A apresentação foi realizada pelo gerente geral de Licenciamento e Controles Ambientais da MRN, Marco Antônio Fernandez, no estúdio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília (DF), e transmitida pelo canal do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Marco Antônio destacou que o Banco de Germoplasma está entre os mais de 60 projetos socioambientais desenvolvidos pela MRN. “É um projeto bonito, que nos dá orgulho e que tem gerado interesse de muitos pesquisadores. Estamos localizados em uma floresta nacional de uso sustentável, a Flona Sacará-Taquera, no coração da Amazônia. Uma região magnífica e privilegiada em vários sentidos, e nós também nos sentimos muito privilegiados por poder operar lá dentro. A MRN produz aproximadamente 12,5 bilhões de toneladas de bauxita por ano, empregando um total de 6.000 funcionários”.

Criado em 2013, o Programa Banco de Geoplasma estuda a Castanha-do-Pará (Bertholletia excelsa Bonpl. Lecythidaceae) e, por meio do projeto, a MRN desenvolve plantas mais produtivas e adaptadas às áreas em reflorestamento, contribuindo para a conservação do fruto que é umas das principais fontes de renda das populações tradicionais da Amazônia. “Diferentemente de outras minerações, a extração da bauxita é feita em faixas. Retira-se a vegetação, o top soil (terra preta), e o estéril que são estocados, extrai-se a bauxita e na sequência esse material é retornado e é feito o plantio”, disse Marco Antonio.

Ao longo do projeto, a MRN conseguiu recuperar 7.500 hectares com o plantio de 15 milhões de mudas nativas e tem como meta reduzir ainda mais o tempo entre o final da operação e o replantio. Atualmente, a companhia possui cerca de 8.570 castanheiras plantadas.

A coleta das sementes que compõem o Banco de Germoplasma da MRN se iniciou em 2014, com 260 matrizes distribuídas ao longo de 13 castanhais oriundos de diferentes estados da região amazônica. Após o processo de semeadura, a taxa de sobrevivência das sementes é de 87%, podendo atingir entre 30 e 50 metros de altura e de um a dois metros de diâmetro. Em 2021, a MRN passou a monitorar os plantios de castanhais para auxiliar o desenvolvimento da espécie e fomentar a bioeconomia que envolve comunidades ribeirinhas e quilombolas da região que também fornecem sementes de outras espécies nativas para a produção de mudas. “Esse acompanhamento é constante, é um processo que de uma ponta a outra envolve muita pesquisa, muita tecnologia e principalmente a satisfação de quem está ali. Isso é muito interessante, porque a energia das pessoas que lidam com o projeto é sempre muito boa e nós sentimos com intensidade essa energia que vem da floresta e nos contagia e nos dá prazer em manter essa floresta maravilhosa que nos cerca”, concluiu Fernandez.

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