“Não há transição energética sem mineração”, defende a presidente do Ibram

Painel na Exposibram reforçou que o futuro do Brasil passa, inevitavelmente, pela mineração.
No painel “O Futuro da Mineração no Brasil e a Nova Fronteira Mineral”, realizado durante a Exposibram 2025, a presidente da Anglo American e do Ibram, Ana Sanches, abriu o debate com uma mensagem otimista: “Não há transição energética sem mineração. O coração do setor são as pessoas e a capacidade de transformar vidas”.
O deputado Arnaldo Jardim reforçou a importância de políticas públicas para inovação, financiamento e marcos regulatórios que deem segurança ao setor. “O Brasil saiu da defensiva e tem hoje uma mineração moderna, sustentável e essencial à economia verde”, afirmou.
Do lado empresarial, o diretor global da Mosaic, Rodrigo Magalhães, e o CEO da Galvani Fertilizantes, Marcelo Silvestre, ressaltaram o potencial brasileiro para reduzir a dependência externa de insumos agrícolas. “Mais de 80% dos fertilizantes são importados. Temos recursos, tecnologia e mercado para mudar isso”, disse Silva.
Encerrando o painel, Wagner Costa, da RHI Magnesita, destacou o impacto social da mineração em regiões do interior. “A mineração leva dignidade, emprego e renda onde não há alternativas econômicas. É isso que chamamos de mineração responsável”, afirmou.
Com discursos convergentes sobre inovação, responsabilidade socioambiental e soberania mineral, o painel reforçou que o futuro do Brasil passa, inevitavelmente, pela mineração — e por sua capacidade de alinhar produtividade, inclusão e sustentabilidade. (Mara Fornari)
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