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AURA MINERALS

Produção cai 9%, mas Ebitda cresce

Produção cai 9%, mas Ebitda cresce

Empresa produziu 53.265 onças de ouro equivalentes (GEO), uma queda de 9% sobre o mesmo período do ano anterior

A Aura Minerals produziu 53.265 onças de ouro equivalentes (GEO) no primeiro trimestre de 2023, uma queda de 9% sobre o mesmo período do ano anterior. Em Aranzazu, a operação ficou estável. Com base em preços constantes, a produção em GEO caiu 5% em relação ao primeiro trimestre de 2022 e 9% em relação ao último trimestre do ano passado como resultado de teores lavrados de ouro e cobre ligeiramente mais baixos, em linha com as expectativas.

A produção em EPP aumentou 4% em GEO em relação ao mesmo trimestre do último ano. Em comparação com o quarto trimestre de 2022, a produção caiu 53%, como resultado do sequenciamento de mina e esgotamento do minério de alto teor da mina de Ernesto. A Aura espera que a produção em EPP aumente durante o segundo semestre do ano, devido ao sequenciamento da mina e aumento dos teores médios. Em San Andres, a produção cresceu 16% sobre o último trimestre de 2022, demonstrando uma evolução gradual em comparação com o trimestre anterior. A produção foi 23% inferior ao produzido nos três primeiros meses do último ano, devido aos desafios enfrentados durante o segundo semestre de 2022. Espera-se que a produção continue melhorando nos próximos trimestres.

O EBITDA foi de US$ 36.605 mil no trimestre, em comparação com US$ 36.584 mil no quarto trimestre de 2022, como resultado de preços de venda mais altos, apesar do menor volume de vendas e ajustes de preços positivos em Aranzazu. Entre janeiro e março, o AISC foi de US$ 1.156/GEO, representando um aumento de US$ 151/GEO em comparação com o 4T22 (US$ 1.005/GEO) principalmente devido à menor produção relacionada ao sequenciamento de mina em Aranzazu e em EPP. Ao final do trimestre, a posição de dívida líquida da Aura atingiu US$ 88.854 mil, um aumento em relação aos US$ 77.422 mil registrados no final do último trimestre de 2022, impulsionado pelo CAPEX de expansão (aproximadamente US$ 22.000 mil) e pelo pagamento anual de impostos sobre a renda em Aranzazu (aproximadamente US$ 10.000 mil).

“Apesar de uma menor produção neste trimestre em relação ao 4T22, devido ao sequenciamento de mina em EPP e em Aranzazu, os preços maiores dos metais e controle dos custos resultaram em um EBITDA em linha com o reportado no trimestre passado. Olhando para frente, o segundo trimestre também deverá refletir menores teores enquanto esperamos melhores resultados operacionais em todas as nossas minas operacionais no segundo semestre do ano. Continuamos no caminho para atingir nosso guidance de produção para 2023 entre 254.000 e 292.000 GEO e de all in sustaining cost (“AISC”) entre US$ 1.037 e US$ 1.193/GEO.”, disse Rodrigo Barbosa, Presidente e CEO da Aura. O mandatário ressaltou que, com o encerramento do trimestre, a Aura inicia a operação do primeiro projeto greenfield, em apenas 16 meses após o início da construção, sem desvio material em relação ao orçamento, demonstrando a capacidade de execução. “Almas deverá alcançar produção comercial no terceiro trimestre. Continuamos focados em aumentar nossa produção enquanto nos preparamos para os anunciar o plano de construção de Borborema”.

A Aura anunciou em abril o início da operação do projeto Almas, dentro do prazo e sem desvios significativos do seu orçamento. O projeto Almas está atualmente em fase de ramp-up e espera-se que atinja a produção comercial no terceiro trimestre de 2023. A companhia está concluindo um Estudo de Viabilidade 43-101 (“Relatório Técnico Borborema”), que deve ser divulgado até o terceiro trimestre de 2023. No último ano, a Aura investiu aproximadamente US$ 22 milhões em exploração com o objetivo inicial de aumentar os recursos minerais, que deverá ser seguido por um aumento nas reservas minerais na etapa seguinte.

A mineradora adicionou 865 mil GEO de Recursos Minerais Medidos e Indicados (“M&I”) (antes da depleção/conversão) e 592 kGEO de Recursos Minerais Inferidos. Esta adição não considera as onças do Projeto Borborema. As adições de Reservas Minerais Provadas e Prováveis (“P&P”) totalizaram 742 mil GEO (antes da depleção). Nas três minas em operação, houve um aumento de 433 mil GEO (antes da depleção). Além disso, foram adicionados 309 mil GEO em Matupá após o estudo de viabilidade publicado anteriormente em novembro de 2022.

A Aura Minerals planeja investir entre US$ 22 milhões e US$ 26 milhões em 2023, dos quais os principais investimentos em exploração estão previstos para o projeto Matupá, mina Aranzazu, minas EPP e nos direitos minerários recém-adquiridos em Carajás (Projeto Serra da Estrela).

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