Produção cresce 16% no terceiro trimestre

O desempenho foi impulsionado por um preço realizado do ouro de US$ 3.385 por onça, e um Fluxo de Caixa Livre Recorrente de US$ 115 milhões no trimestre, com aumento de 91% em relação ao trimestre anterior.
A Aura Minerals registrou produção recorde de 74.227 GEO (+16%) no terceiro trimestre de 2025 a preços constantes e um EBITDA Ajustado histórico de US$ 152 milhões, contribuindo para um EBITDA Ajustado dos últimos doze meses de US$ 419 milhões, com preço médio realizado do ouro de US$ 3.068 por onça. O desempenho foi impulsionado por um preço realizado do ouro de US$ 3.385 por onça, e um Fluxo de Caixa Livre Recorrente de US$ 115 milhões no trimestre, com aumento de 91% em relação ao trimestre anterior, das fortes operações em todas as nossas minas e do bem-sucedido início da produção comercial em Borborema, em setembro de 2025, concluída dentro do prazo e do orçamento, e sem incidentes com afastamento. A disciplina de custos, com AISC 4% inferior em comparação ao segundo trimestre e o compromisso com o Aura 360 permitiu manter a mineradora com um desempenho financeiro sólido. “Continuamos focados em gerar valor consistente aos nossos acionistas por meio da distribuição trimestral de dividendos, do avanço na aquisição da MSG e do cumprimento de nosso guidance de produção e custos para 2025, entre 266.000 e 300.000 GEO”, disse Rodrigo Barbosa, Presidente e CEO da Aura.
O avanço operacional de Almas, cuja produção aumentou de 12.917 GEO no 2T25 para 15.088 GEO no 3T25 (+17%), foi impulsionado pelo maior volume de minério processado, resultado direto da expansão da planta de beneficiamento, e pela melhoria dos teores, decorrente do sequenciamento de mina, enquanto a mineradora realizou o primeiro trimestre completo de produção de Borborema, que alcançou a produção comercial, com 10.219 GEO produzidas, em comparação a 2.577 GEO no trimestre anterior. A consistência operacional das minas de Apoena, Aranzazu e Minosa mantiveram produção estável no trimestre comparada com o trimestre anterior.
Nos nove primeiros meses de 2025, a Aura produziu 198.346 GEO a preços correntes em linha com o mesmo período de 2024. A preços do guidance de 2025, a produção foi de 203.592 GEO, 3% acima do 9M24, em linha para atingir o guidance de 2025. O volume de vendas totalizou 74.907 onças equivalentes de ouro (GEO) no 3T25, um aumento de 20% em relação ao 2T25 e 10% acima do 3T24, considerando preços correntes dos metais. O desempenho reflete o maior volume produzido no trimestre, resultado do ramp-up de Borborema e da forte performance operacional das demais unidades. A Receita Líquida atingiu recorde histórico de US$247,8 milhões no trimestre, 30% a mais em relação ao 2T25 e 59% acima do 3T24, impulsionada principalmente pela valorização do preço do ouro e pelo maior volume de vendas no trimestre. No acumulado dos nove primeiros meses de 2025, a Receita Líquida totalizou US$600,1 milhões, um crescimento de 42% em relação ao mesmo período de 2024.
O preço médio de venda do ouro atingiu US$3.385/oz no trimestre, 6% acima do 2T25 e 40% superior ao 3T24 (US$2.413/oz), refletindo o forte patamar de preços observado ao longo de 2025.No acumulado de 9M25, o preço médio foi de US$3.146/oz, representando aumento de 43% em relação ao mesmo período de 2024. O preço médio de venda do cobre foi de US$4,74/lb no 3T25, 6% acima do trimestre anterior e 13% superior ao mesmo período de 2024. No acumulado do ano, o preço médio do cobre atingiu US$4,49/lb, um crescimento de 8% frente aos 9M24. O EBITDA Ajustado atingiu novo recorde histórico de US$152,1 milhões no 3T25, marcando o quinto trimestre consecutivo de crescimento recorde reportado pela Aura. O resultado foi impulsionado pela combinação da valorização dos preços dos metais, manutenção dos custos sob controle e maiores volumes de produção e vendas no período. Na comparação anual, o EBITDA Ajustado apresentou crescimento de 95% em relação ao 3T24, refletindo a forte performance operacional e financeira da Companhia. No acumulado dos nove primeiros meses de 2025, o indicador aumentou 82% em relação ao mesmo período de 2024, pelos mesmos motivos.
O All-in Sustaining Cost (AISC) consolidado foi de US$1.396/GEO no 3T25, representando uma redução de 4% em relação ao 2T25 (US$1.449/GEO), reflexo principalmente do melhor desempenho de Almas, que registrou AISC de US$1.128/GEO, em razão do maior volume de minério processado, melhores teores e melhora na relação estéril-minério em função do sequenciamento de mina. O resultado também foi beneficiado pelo início de operação de Borborema, que, mesmo ainda em fase de ramp-up, apresentou perfil de custo inferior à média, com AISC de US$1.237/oz. Na comparação anual, o AISC aumentou 8% em relação ao 3T24, considerando preços correntes, impacto decorrente principalmente de Aranzazu, afetada pela conversão de cobre em GEO devido à forte valorização do ouro no período. A preços constantes do 3T24, o AISC teria permanecido em linha com o mesmo período do ano anterior. No acumulado dos nove primeiros meses de 2025, o AISC foi de US$1.419/GEO, um aumento de 8% em relação aos 9M24 a preços correntes e 3% acima a preços constantes. A Dívida Líquida da Companhia totalizou US$63,8 milhões ao final do 3T25, representando uma redução de 77% em relação ao 2T25 e 56% inferior ao mesmo período de 2024. A melhora reflete: (i) o aumento da posição de caixa, impulsionado pelos recursos líquidos captados no IPO na Nasdaq, no montante de US$200,1 milhões; (ii) a forte geração de Caixa Livre Recorrente no trimestre; e (iii) a redução significativa do CAPEX, que passou de US$50,3 milhões no 2T25 para US$31,6 milhões no 3T25, uma queda de 37%, refletindo a conclusão da fase de construção do Projeto Borborema.
Dividendos
O Conselho de Administração da Aura aprovou também o pagamento de um dividendo de US$ 0,48 por ação ordinária (aproximadamente US$ 40,1 milhões no total). Este pagamento excede o valor mínimo previsto na Política de Dividendos da Companhia. Nos termos da Política de Dividendos, a Aura determinará dividendos trimestrais em dinheiro em um montante equivalente a 20% do EBITDA Ajustado reportado para os três meses correspondentes, menos despesas de capital de sustentação e despesas de capital em exploração para o mesmo período.
O Dividendo será pago em dólares americanos no dia 21 de novembro de 2025 aos acionistas registrados até o encerramento do pregão de 17 de novembro de 2025, enquanto os detentores dos Brazilian Depositary Receipts (BDRs) da Companhia na Data de Registro receberão US$ 0,16 por BDR (uma vez que 1 ação da Aura equivale a 3 BDRs) e devem receber o pagamento até 2 de dezembro de 2025. Eles receberão o valor em Reais equivalente ao Dividendo BDR, com base na taxa de câmbio de mercado, que será divulgada em um comunicado ao mercado antes da data de pagamento. O Dividendo não está sujeito a impostos retidos na fonte no momento do pagamento pela Companhia.
Rodrigo Barbosa, Presidente & CEO, comentou: "No terceiro trimestre, registramos produção recorde com custos estáveis e valorização do ouro, o que resultou em EBITDA recorde. Anunciamos agora dividendos de US$ 0,48 por ação. Nosso dividend yield somado às recompras de ações nos últimos 12 meses atinge 7,4%, mantendo-nos entre os maiores em dividend yield do setor. Neste trimestre, também declaramos o início da produção comercial em Borborema, enquanto avançamos Matupá e Era Dorada rumo às decisões de construção. Na Aura, seguimos focados em crescimento ousado, retornos consistentes aos acionistas e um balanço patrimonial sólido. Ainda há muito mais por fazer”.
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