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OURO

Produção da Aura Minerals recua 7% no primeiro trimestre

Por evando
Produção da Aura Minerals recua 7% no primeiro trimestre

A Aura Minerals produziu 60.087 onças equivalentes de ouro no primeiro trimestre de 2025 em suas quatro minas operacionais: Aranzazu, Apoena, Minosa e Almas, uma queda de 9% na comparação com o quarto trimestre de 2024 e de 7% em relação ao mesmo trimestre do último ano. Com este resultado, a companhia segue posicionada para cumprir seu guidance de produção para 2025, de 266 mil a 300 mil onças equivalentes de ouro (GEO).

No final de março, a Aura iniciou as operações de sua quinta mina, Borborema, porém não foram registrados volumes de produção no primeiro trimestre. O projeto Borborema foi concluído conforme o cronograma, em 19 meses, e dentro do orçamento, com um CAPEX total de US$188 milhões. A Aura estima produzir entre 33 mil e 40 mil onças de ouro provenientes desta operação no exercício de 2025.

Em Aranzazu, a Aura produziu 20.456 GEO, uma redução de 10% em relação ao quarto trimestre de 2024, a preços constantes, resultado decorrente de uma diminuição de 7% no volume de minério processado, em função do sequenciamento de mina e de paradas programadas adicionais para manutenção. Ademais, a recuperação de cobre foi impactada negativamente pelo processamento de material da parede superior ('hangingwall') com alto teor de argila. Quando comparado ao primeiro trimestre de 2024, a produção apresentou queda de 5% a preços constantes, reflexo de uma redução de 5% no volume de minério processado e de maior tempo de parada para manutenção preventiva. Em Minosa, a produção totalizou 17.654 GEO, decréscimo de 8% em relação ao trimestre anterior e impactado pelos menores teores de minério, decorrente do sequenciamento de mina, conforme esperado pela companhia. Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, a produção foi 8% inferior, impactada por dois fatores, a redução de 5% no volume de alimentação de minério na planta e teores mais baixos, ambos em linha com as premissas previstas no guidance para o exercício vigente.

Em Almas, a produção totalizou 13.101 GEO, 21% a menos em relação ao trimestre anterior. O desempenho está alinhado com o plano de produção da mina para o período, que previa maior movimentação de estéril no primeiro trimestre, resultando em uma relação estéril/minério mais elevada e em menores teores. Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, a produção foi 10% superior, em razão do melhor desempenho tanto da mina quanto da planta, conforme observado ao longo do segundo semestre de 2024, enquanto em Apoena, a produção totalizou 8.876 GEO e cresceu 25% em relação ao quarto trimestre de 2024, impulsionado, principalmente, pelo aumento de 16% nos teores de minério e a melhora de 6% na recuperação na planta. Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, a produção foi 27% inferior, reflexo da redução nos teores registrados no período comparativo. Esse desempenho se deve, sobretudo, aos teores excepcionalmente elevados observados no primeiro trimestre de 2024, em função do sequenciamento de lavra da mina de Ernesto. “Começamos bem 2025, com a construção de Borborema concluída dentro do prazo e do orçamento. O ramp-up da nova operação deve ser concluído até o terceiro trimestre de 2025 e, a partir daí, Borborema se tornará um ativo estratégico para a Aura, contendo uma das maiores bases de recursos e um dos menores custos caixa do nosso portfólio. O primeiro trimestre de 2025 teve um desempenho em linha com o nosso plano anual, o que nos deixa confiantes com nosso progresso e com o acréscimo da produção de Borborema estimada entre 33.000 e 40.000 GEO. Esse resultado nos deixa bem posicionados para cumprir nossas metas do ano e reforça nossa confiança no crescimento e na melhoria contínua das nossas operações”, disse Rodrigo Barbosa, Presidente e CEO da Aura.

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