A Sigma Lithium registrou receitas de US$ 21,1 milhões no segundo trimestre de 2025, uma queda de 62% em relação ao mesmo período do ano anterior e uma queda de 56% em relação aos três meses iniciais do ano. O volume de vendas totalizou 40.350 toneladas no trimestre, uma queda de 23% em relação ao mesmo período de 2024 e de 34% em relação ao primeiro trimestre de 2025, principalmente devido à estratégia comercial disciplinada, que permitiu a Sigma retirar temporariamente o produto do mercado durante períodos de intensa volatilidade de preços para preservar o poder de precificação e proteger as margens de longo prazo. A empresa reportou volumes de produção de 68.368 toneladas entre abril e junho, ligeiramente acima da meta de produção trimestral de 67.500 toneladas e 38% acima da comparação com um ano atrás. A empresa espera que sua produção no ano fiscal de 2025 atinja 270.000 toneladas.
A Sigma reportou um custo de vendas de US$ 23,6 milhões no trimestre, refletindo uma redução de 20% em relação ao mesmo trimestre de 2024 e uma redução de 31% em relação ao trimestre inicial de 2025. Por tonelada, o custo médio das vendas foi de US$ 584 por tonelada de produtos vendidos, um aumento de 3% em relação ao ano anterior e um aumento de 5% em relação ao primeiro trimestre de 2025. Os custos operacionais de caixa da empresa permanecem entre os mais baixos do setor, com custos operacionais de caixa da CIF China em média US$ 442/t ou retração de 3% em relação as US$ 458/t no primeiro trimestre de 2025 e permaneceu 12% abaixo da meta de custo de 2025 de US$ 500/t. Essa redução foi sustentada por economias de escala decorrentes de maiores volumes de produção, custos estáveis de porta de fábrica, eficiência nas operações portuárias e de frete e menores taxas CIF — alcançadas apesar do reconhecimento de despesas com frete marítimo relacionadas a embarques do trimestre anterior. O custo total de sustentação (AISC) diminuiu em aproximadamente 4% para uma média de US$ 594/t, permanecendo abaixo da meta anual de US$ 660/t.
A partir de 30 de junho de 2025, o caixa e equivalentes de caixa da Companhia totalizaram US$ 31,1 milhões, redução de 32% em relação aos US$ 45,9 milhões a partir de31 de dezembro de 2024, impulsionado principalmente pelos custos e despesas operacionais, bem como pela desalavancagem das linhas de financiamento comercial. A companhia reduziu seu financiamento comercial de curto prazo em aproximadamente US$ 6 milhões no segundo triestre de 2025, elevando o saldo para US$ 45,5 milhões a partir de 30 de junho de 2025. O montante total das dívidas de curto e longo prazo foi US$ 166,9 milhões a partir de 30 de junho de 2025. Os juros líquidos pagos no segundo trimestre deste ano totalizaram US$ 0,8 milhões ou aproximadamente$ 12/t de produção trimestral. A Sigma está avaliando potenciais acordos de pré-pagamento e offtake de longo prazo, em linha com as práticas padrão do setor. Até o momento, manteve total flexibilidade comercial, com 100% de sua produção descomprometida. Quaisquer acordos firmados farão parte da estratégia da Companhia para otimizar sua estrutura de capital e apoiar o financiamento da Fase 2, juntamente com os reembolsos do BNDES.
Durante o primeiro semestre de 2025, a Sigma continuou a progredir no projeto de expansão da Fase 2, com a conclusão de atividades-chave de preparação do local, incluindo terraplenagem formal e terraplenagem. A empresa afirma que permanece focada na redução de riscos na execução por meio do alinhamento estratégico da Fase 2 com o fluxograma comprovado, os conceitos de engenharia e as parcerias com fornecedores estabelecidas na Fase 1. Paralelamente, a Sigma realizou uma revisão detalhada das prioridades de aquisição e da estratégia de execução do projeto, reforçando seu compromisso com a alocação de capital orientada a valor e a excelência operacional. Isso inclui a avaliação de cronogramas ideais para a contratação de equipamentos e serviços de engenharia de longo prazo que garantirão a prontidão para os próximos marcos da construção.
A expansão da Fase 2 continua sendo uma oportunidade transformadora para a Sigma, com capacidade de produção adicional prevista de 250.000 toneladas por ano de Lítio Verde 5,5%. Juntamente com a Fase 1, isso elevaria a capacidade de produção anual total para 520.000 toneladas de concentrado de óxido de lítio na Grota do Cirilo. A empresa continua a aproveitar as sinergias e aprendizados da Fase 1 para aumentar a eficiência e a sustentabilidade da implementação da Fase 2, com aceleração programada para 2026. “Nosso desempenho no segundo trimestre destaca a força das operações de baixo custo e larga escala da Sigma Lithium, além de uma estratégia comercial disciplinada. Conseguimos reduzir ainda mais nossos custos, consolidando nossa resiliência operacional. Mantivemos a cadência de produção em 68 mil t e estamos confortavelmente no caminho certo para cumprir nossa meta anual de produção de 270 mil t, preservando o poder de precificação em um mercado volátil — e mantendo alguns dos mais altos padrões de saúde e segurança na cadeia de suprimentos de materiais para baterias: comemoramos dois anos sem acidentes ou fatalidades. Esses resultados demonstram nossa capacidade de executar consistentemente, criar valor por meio dos ciclos de mercado e reforçar nossa posição de liderança como um produtor global integrado de lítio industrial e mineral”, comentou Ana Cabral, Co-Presidente e CEO da Sigma Lithium.
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