Produção de 2022 é estimada em 37 milhões t

O consumo aparente deve ser de 26,9 milhões de toneladas em 2022, aumento de 1,5%.
O Instituto Aço Brasil (IABr) manteve a previsão realizada em dezembro de 2021 para este ano, o que dá uma produção estimada de aço bruto de 37 milhões de toneladas (+2,2%). O instituto decidiu manter a projeção devido ao cenário de incertezas ocasionadas pela guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
O consumo aparente deve ser de 26,9 milhões de toneladas em 2022, aumento de 1,5%, enquanto as vendas internas devem ficar em 23 milhões de toneladas, um incremento de 2,5% sobre 2021. No que se refere ao comércio exterior, o Aço Brasil previu aumento de 1,5% das exportações (11,1 milhões de toneladas) e queda de 12% das importações (4,3 milhões de toneladas).
Em março de 2022, a produção brasileira de aço bruto foi de 2,9 milhões de toneladas, aumento de 10,1% em relação a fevereiro deste ano. As vendas internas cresceram 20,2% no mês passado em comparação com fevereiro, chegando a 1,8 milhão de tonelada, enquanto o consumo aparente cresceu 14,7% em março sobre fevereiro de 2022, chegando a 2,1 milhões de toneladas.
Quando comparado ao elevado nível de desempenho do 1º trimestre de 2021, o mesmo período de 2022 apresentou queda. A produção brasileira de aço bruto foi de 8,5 milhões de toneladas, 2,4% a menos do que no mesmo período de 2021. As vendas internas foram de 4,8 milhões de toneladas, queda de 19,7% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Já o consumo aparente de janeiro a março de 2022 foi de 5,6 milhões de toneladas (-17,7%). A guerra na Ucrânia tem impactado os preços das matérias-primas e insumos energéticos, pressionando os custos de produção nas empresas. “A contribuição do aço no Índice de Preço ao Atacado (IPA) da Fundação Getúlio Vargas é muito baixa. No acumulado em 12 meses, considerando o IPA total de 17,6%, a participação do vergalhão foi de apenas 0,013% e da bobina a quente de 0,103%, produtos que representam os laminados longos e planos. O aço não pode ser responsabilizado pela inflação”, afirmou o presidente-Executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes.
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