Quatro estruturas da Vale recebem DCE

A Vale assumiu compromisso formal de adequar todas as suas barragens de rejeitos ao GISTM até 2025.
A Vale teve nível de emergência encerrado para as barragens B5/MAC (Nova Lima), Marés II (Belo Vale), Santana (Itabira) e Paracatu (Catas Altas), todas em Minas Gerais, além de obter as Declarações de Condição de Estabilidade (DCE) positivas para cada uma, o que atesta a segurança das estruturas. As emissões das DCEs são fruto da mudança de gestão das barragens de rejeitos pela Vale, direcionada pelos aprendizados com o rompimento da barragem em Brumadinho e pelas melhores e mais rigorosos práticas internacionais do Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos (GISTM). A Vale assumiu compromisso formal de adequar todas as suas barragens de rejeitos ao GISTM até 2025, o que significa que a fiscalização, monitoramento e a transparência das informações relativas às barragens estão sendo aprimorados continuamente. O foco prioritário é a segurança das pessoas, a redução de riscos e cuidados com o meio ambiente.
A barragem B5/MAC, na Mina Águas Claras, em Nova Lima (MG), teve seu dique interno (Dique Auxiliar) completamente descaracterizado recentemente, o que melhorou as condições de estabilidade do barramento e viabilizou a obtenção da DCE. A descaracterização do Dique Auxiliar ainda será avaliada pelos órgãos competentes. A B5/MAC está inativa desde 2000 e contém em torno de 15,5 milhões de m³ de rejeitos. De 30 barragens a montante no total, o Dique Auxiliar da B5/MAC está entre as 12 estruturas já eliminadas desde 2019. Na barragem Marés II, na mina Fábrica, em Belo Vale (MG), a Vale realizou estudos e investigações geotécnicas, além de instalar novos instrumentos com o objetivo de desenvolver campanhas geofísicas fundamentais para atestar a segurança da estrutura e obter a DCE. A barragem Marés II foi construída em etapa única e contém aproximadamente 158 mil m³ de sedimentos.
Já a barragem Santana, da Mina Cauê, em Itabira (MG), passou por obras de reforço no barramento, o que gerou condições satisfatórias de segurança e operação, com a consequente emissão da DCE. A estrutura contém sedimentos, armazena água e foi construída pelo método a jusante, além de ter cerca de 14 milhões de m³ de sedimentos e água, enquanto o dique Paracatu, na mina Fazendão, em Catas Altas (MG), que se destinava à contenção de sedimentos, está sendo eliminado. O estágio atual das obras fez com que a estrutura recebesse a DCE positiva. Com a eliminação total do dique, será realizada a solicitação de descadastramento da estrutura nos órgãos competentes. O dique continha cerca de 14 mil m³ de sedimentos que foram dispostos em pilha de estéril na mesma mina, conforme autorização prévia dos órgãos competentes.
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