
A Largo Inc obteve receitas de US$ 28,2 milhões no primeiro trimestre de 2025 contra US$ 42,2 milhões no primeiro trimestre de 2024; Receitas por libra vendida de US$ 6,04 no primeiro trimestre de 2025 contra US$ 6,91 no primeiro trimestre de 2024. A redução da receita é resultado da pressão contínua de queda nos preços do vanádio e dos menores volumes de vendas. Os custos operacionais atingiram US$ 42,5 milhões no primeiro trimestre de 2025, 15% abaixo do primeiro trimestre de 2024, enquanto os custos operacionais ajustados, excluindo royalties por libra, somaram US$ 3,88 no primeiro trimestre de 2025, 27% abaixo do primeiro trimestre de 2024, apesar da mineração de teores de minério mais baixos e da redução das taxas de produção.
O prejuízo líquido alcançou US$ 9,2 milhões no primeiro trimestre de 2025, que incluiu US$ 7,0 milhões em itens não recorrentes, contra um prejuízo líquido de US$ 13,0 milhões no primeiro trimestre de 2024, que incluiu US$ 4,4 milhões em itens não recorrentes. As vendas equivalentes de V2O5 somaram 2.046 toneladas (incluindo 158 toneladas de material adquirido) no 1º trimestre de 2025 vs. 2.765 toneladas equivalentes vendidas (incluindo 156 toneladas de material adquirido) no 1º trimestre de 2024. Já a produção de V2O5 chegou a 1.297 toneladas no 1º trimestre de 2025 vs. 1.729 toneladas produzidas no 1º trimestre de 2024. A diminuição da produção no primeiro trimestre de 2025 deveu-se principalmente aos impactos da mineração em zonas de minério de menor teor, necessária como parte do sequenciamento da mina a céu aberto da empresa, à redução da disponibilidade de equipamentos em uma frota expandida de empreiteiros de mineração e aos ajustes operacionais relacionados à substituição do refratário do forno, concluída no quarto trimestre de 2024, que exigiu ajustes adicionais no início de 2025.
A Largo produziu 6.162 toneladas de concentrado de ilmenita no primeiro trimestre de 2025, contra 9.563 toneladas no primeiro trimestre de 2024, e vendeu 8.647 toneladas, contra 513 toneladas no primeiro trimestre de 2024. A empresa mantém sua projeção revisada de produção, vendas e custos para 2025 e espera um retorno a níveis de produção mais normalizados ao longo do restante do ano, à medida que a produtividade aumenta e as iniciativas de recuperação operacional progridem. Os mercados de vanádio na Europa e na China permanecem fracos, pressionados pela baixa demanda por aço e infraestrutura e pelo excesso de oferta de produtores chineses e russos, embora a demanda aeroespacial deva aumentar a recuperação no segundo semestre de 2025. Os preços do ferrovanádio (FeV) nos EUA estão se mantendo em níveis aproximadamente 9% mais altos do que no início de 2025, apoiados pelo aumento do interesse de compra em meio a tensões geopolíticas e mudanças políticas que restringiram a dinâmica de oferta.
O preço médio de referência por libra de V2O5 na Europa foi de US$ 5,26 no primeiro trimestre de 2025, uma queda de 18% em relação à média de US$ 6,44 observada no primeiro trimestre de 2024; O preço de referência médio por kg de FeV na Europa foi de US$ 24,26 no primeiro trimestre de 2025, uma queda de 13% em relação à média de US$ 27,96 observada no primeiro trimestre de 2024. Em 8 de maio de 2025, o preço de referência médio por libra de FeV era de US$ 15,25 nos EUA (ou aproximadamente US$ 33,62 por kg de FeV), e em 9 de maio de 2025, o preço de referência médio por libra de V₂O₅ era de US$ 5,20 na Europa.
“Nossos resultados do primeiro trimestre refletem o impacto dos menores níveis de produção, que restringiram os volumes de vendas, combinados com a contínua pressão de preços no mercado de vanádio, afetando significativamente nossas receitas e aumentando a pressão sobre nossa posição de caixa. Apesar desse cenário, a Largo obteve uma redução de 15% nos custos operacionais gerais em comparação ao primeiro trimestre de 2024, bem como uma redução de 27% em nossos custos operacionais ajustados, excluindo royalties1, refletindo um foco contínuo em iniciativas de controle de custos e melhorias na eficiência operacional. Continuamos avançando ativamente em nosso plano de recuperação operacional, implementando iniciativas direcionadas para reduzir ainda mais os custos e melhorar a produtividade em nossa Mina Maracás Menchen”, diz Daniel Tellechea, CEO interino e Diretor da Largo. Para Tellechea, após a conclusão da transação da joint venture Storion Energy, a Largo está melhor posicionada para alocar recursos e se concentrar no fortalecimento das principais operações de mineração no Brasil, mantendo uma visão de longo prazo sobre o potencial de soluções de armazenamento de energia de longa duração nos EUA. “Olhando para o futuro, garantir soluções de financiamento de curto prazo continua sendo uma prioridade enquanto trabalhamos para dar suporte às nossas necessidades de liquidez e garantir que a Largo esteja posicionada para navegar pela incerteza contínua do mercado”.
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