Receita líquida cresce 8% e alcança US$ 764 milhões no trimestre

Em comparação com um ano atrás, a receita líquida também aumentou 8%, principalmente devido aos preços mais altos do cobre, prata e ouro na LME e à maior contribuição dos subprodutos.
A Nexa Resources registrou receita líquida de US$ 764 milhões no terceiro trimestre de 2025, um aumento de 8% em relação aos US$ 708 milhões do trimestre anterior, impulsionada por um maior volume de vendas de fundição, melhorias operacionais contínuas e preços mais altos dos metais. Em comparação com um ano atrás, a receita líquida também aumentou 8%, principalmente devido aos preços mais altos do cobre, prata e ouro na LME e à maior contribuição dos subprodutos. No acumulado até setembro, a receita líquida atingiu US$ 2,1 bilhões, um aumento de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionada por preços mais altos dos subprodutos, parcialmente compensados por um menor volume de vendas de metais.
Já o lucro líquido atingiu US$ 100 milhões no trimestre, elevando o total acumulado nos nove meses de 2025 para US$ 142 milhões, resultando em lucro básico e diluído por ação atribuível aos acionistas da Nexa de US$ 0,52 no trimestre e US$ 0,62 no acumulado dos nove meses. O lucro líquido ajustado foi de US$ 27 milhões no trimestre e de US$ 98 milhões no acumulado nos nove primeiros meses, resultando em um prejuízo básico e diluído ajustado por ação de US$ (0,03) para o trimestre e um lucro básico e diluído ajustado de US$ 0,25 para os 9M25, ambos atribuíveis aos acionistas da Nexa.
O EBITDA ajustado atingiu US$ 186 milhões no terceiro trimestre, um incremento em relação aos US$ 161 milhões do trimestre anterior e aos US$ 183 milhões do terceiro trimestre de 2024. A melhoria trimestral foi impulsionada pelo maior volume de vendas de subprodutos (exceto cobre), melhores preços em todos os metais e aumento no volume de vendas de fundição.
O segmento de mineração apresentou um forte EBITDA ajustado de US$ 164 milhões no trimestre, um aumento em relação aos US$ 135 milhões do segundo trimestre de 2025, refletindo uma maior contribuição dos subprodutos e preços mais altos do zinco. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, o EBITDA ajustado da mineração cresceu 28%, impulsionado pelos preços mais altos dos subprodutos (cobre, prata e ouro). Nos primeiros nove meses de 2025, o EBITDA ajustado da mineração totalizou US$ 393 milhões, um aumento de 15% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já o EBITDA ajustado do segmento de fundição foi de US$ 23 milhões e ligeiramente inferior aos US$ 25 milhões reportados no 2T25, principalmente devido ao aumento dos custos de matéria-prima em função da alta dos preços do zinco e da redução dos custos totais, parcialmente compensado pela melhoria na contribuição dos subprodutos. Em comparação com um ano antes, o EBITDA ajustado da fundição caiu 59%, principalmente devido à redução dos custos totais e ao aumento dos custos de matéria-prima. Nos primeiros nove meses de 2025, o EBITDA ajustado da fundição totalizou US$ 79 milhões, uma queda de 54% em relação ao mesmo período do ano anterior.
“A Nexa apresentou mais um trimestre de forte desempenho financeiro e operacional, com maior produção de mineração e preços favoráveis dos metais, o que resultou em aumento da receita líquida, do EBITDA ajustado e do fluxo de caixa livre. Esses resultados refletem a evolução consistente de nossa capacidade de execução e nossa alocação de capital disciplinada. Eles reforçam nosso progresso constante no fortalecimento da confiabilidade operacional, das margens e da geração de caixa ao longo de 2025”, disse o CEo da Nexa, Ignacio Rosado.
Operacionalmente, Aripuanã alcançou sua maior produção de zinco desde o início de sua fase de aumento de escala, resultado direto de operações mais estáveis e maior capacidade de processamento. A Nexa atingiu também marco importante com a chegada do quarto filtro de rejeitos, com a instalação prevista para este ano e o comissionamento esperado para o primeiro semestre de 2026. “Essas conquistas, juntamente com o avanço da Fase I do nosso Projeto de Integração Cerro Pasco e o investimento contínuo em exploração, estão reforçando a base para o crescimento de longo prazo da Nexa”, disse Rosado.
A produção de zinco atingiu 84 mil toneladas no trimestre, 14% a mais em relação ao trimestre anterior e de 1% em relação ao ano anterior, impulsionada principalmente pelo melhor desempenho em Vazante e pela produção trimestral recorde em Aripuanã, que foram parcialmente compensados por uma produção ligeiramente menor em Atacocha e Cerro Lindo.
A produção de zinco metálico e óxido aumentou 6% em relação ao trimestre anterior, atingindo 147 mil toneladas, impulsionada pela produção recorde em Cajamarquilla e pela recuperação operacional em Três Marias. Este resultado representa uma queda de 4% em relação ao ano anterior, o que está em linha com nossas projeções e reflete o impacto de menores custos de produção e uma composição de produção mais seletiva.
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