Brasil Mineral Logo
CIMENTO

Receita líquida global da Votorantim Cimentos cresce 5% no trimestre

Por evando
Receita líquida global da Votorantim Cimentos cresce 5% no trimestre

A Votorantim Cimentos registrou receita líquida global de R$ 7,5 bilhões no segundo trimestre de 2025, crescimento de 5% na comparação com o mesmo período do ano passado, excluindo variação cambial, graças à dinâmica positiva tanto em volume de vendas quanto em preço no portfólio consolidado. No segundo trimestre do ano, as vendas globais de cimento da empresa somaram 9,3 milhões de toneladas, 3% a mais em relação ao mesmo período de 2024. O EBITDA ajustado consolidado alcançou R$ 1,8 bilhão no segundo trimestre, incremento de 5% em moeda local em relação ao mesmo período de 2024, em razão do crescimento de receita líquida e da melhora de preço acima do aumento de custos, que ampliaram a rentabilidade. A margem EBITDA no segundo trimestre foi de 24%, crescimento de 1% na comparação com o 2T24.

O lucro líquido de R$ 1,8 bilhão no segundo trimestre do ano, um crescimento de 250% em relação aos R$ 515 milhões obtidos no 2T24, explicado pelo aumento do resultado operacional, impacto positivo na linha de impostos e do desinvestimento do Marrocos concluído no período, enquanto os investimentos (Capex) somaram R$ 808 milhões no trimestre, 20% superior que no mesmo período do ano passado. O aumento é explicado pela estratégia global de investimentos em modernização e competitividade, além de projetos atrelados aos compromissos de descarbonização e novos negócios. Os projetos de sustaining, modernização e demais investimentos correspondem a 81% do total de Capex consolidado. O restante corresponde a investimentos em projetos de expansão. “Encerramos o segundo trimestre com resultados sólidos, suportados pela nossa diversificação de negócios e pelo balanceamento de portfólio entre mercados desenvolvidos e emergentes. Em linha com o nosso mandato estratégico, seguimos avançando nos investimentos em competitividade, descarbonização e novos negócios, possibilitados pela nossa robustez e disciplina financeira, mesmo em um ambiente volátil e de cautela”, afirma Osvaldo Ayres, CEO global da Votorantim Cimentos.

No início de agosto, a Votorantim Cimentos anunciou investimentos de R$ 330 milhões em obras de ampliação e modernização de suas operações localizadas em Nobres e Cuiabá, no estado do Mato Grosso, com início neste ano e previsão de finalização em 2026.  Essas obras fazem parte do plano de investimentos de R$ 5 bilhões da empresa no Brasil, anunciado em 2024, que tem foco em modernização, aumento de capacidade, competitividade e descarbonização, dos quais R$ 2,3 bilhões já estão em execução. A fábrica de Nobres vai receber uma nova moagem de cimento, que aumentará em 60% a capacidade de produção da unidade, que saltará das atuais 750 mil toneladas/ano para 1,2 milhão de toneladas de cimento por ano. A companhia também irá elevar em mais de 20% a capacidade de produção de calcário agrícola na fábrica mato-grossense, que passará das atuais 740 mil toneladas/ano para 900 mil toneladas/ano desse importante insumo da Viter, a unidade de negócios da empresa para o agro.

Na unidade de Cuiabá, a Votorantim Cimentos fará, por meio da Verdera, sua unidade de negócio especializada em gestão e destinação sustentável de resíduos, investimentos em modernizações e na instalação de uma planta de trituração de pneus inservíveis. Após triturados, esses pneus inservíveis são encaminhados para o coprocessamento nos fornos de produção de cimento da empresa. O coprocessamento é uma tecnologia usada mundialmente como destinação correta para eliminação de diferentes tipos de resíduos, transformando esses materiais em energia para a indústria cimenteira, substituindo o coque de petróleo, um combustível fóssil, e reduzindo a emissão de gases de efeito estufa, como o CO2.

No Brasil, a Votorantim Cimentos alcançou receita líquida de R$ 3,5 bilhões no segundo trimestre de 2025, crescimento de 8% na comparação com mesmo período de 2024, principalmente pela dinâmica positiva de volume de vendas e preços. O EBITDA ajustado foi de R$ 555 milhões, arrefecimento de 2% em relação ao 2T24, explicado principalmente pelo aumento de custos variáveis, parcialmente mitigado pelo avanço de receita líquida.

Carregando recomendações...

Artigos Relacionados