Recuperação de nascentes reconhecida pela Unesco

Reconhecimento é para um projeto de recuperação de nascentes na cabeceira do Rio Santo Antônio, em Conceição do Mato Dentro (MG)
A Anglo American recebeu da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) reconhecimento sobre um projeto de recuperação de nascentes localizadas na cabeceira do Rio Santo Antônio, no município de Conceição do Mato Dentro (MG). A iniciativa conta com a parceria do Instituto Espinhaço e será incluída como projeto demonstrativo de Ecohidrologia, além de poder ser acessada por diversos parceiros da Unesco em todo o mundo.
O projeto está previsto para ser concluído este ano, com a recuperação de 23 nascentes degradadas na cabeceira do Rio Santo Antônio, importante curso de água do estado que pertence à bacia do Rio Doce, além de cerca de oito mil metros lineares de Áreas de Preservação Permanente (APPs). Em parceria com o Instituto Espinhaço e apoio de proprietários rurais, a ação inclui cercamento de terrenos, plantio de mudas nativas e monitoramento da vegetação para assegurar a recuperação das áreas. O projeto prevê ainda o desenvolvimento de uma rede para engajamento de lideranças locais e treinamentos de educação ambiental, com o objetivo de incentivar atividades espontâneas favoráveis ao meio ambiente. “A recuperação dessas áreas tem o intuito de reforçar a prestação de serviços ecossistêmicos benéficos para toda a sociedade, como aumento da produção e melhoria na qualidade da água. Com esta parceria entre diferentes agentes do território, buscamos também uma conscientização ambiental para que mais pessoas com nascentes em suas propriedades se motivem a recuperá-las, de forma voluntária”, explica o engenheiro de Meio Ambiente da Anglo American, Luiz Gustavo Dias.
O projeto de recuperação de nascentes degradadas do Rio Santo Antônio começou em 2020 e faz parte do Plano de Mineração Sustentável da Anglo American, iniciativa que guia as ações da companhia por meio dos pilares: ambiental, social e governança. “Este projeto reforça a importância de parcerias entre setor privado, instituições sem fins lucrativos e demais organizações para a jornada de sustentabilidade da indústria mineral. O reconhecimento da Unesco, comemorado por nós na semana do Dia Mundial da Água, mostra que estamos no caminho certo para o desenvolvimento de um meio ambiente cada vez mais saudável”, ressalta Tiago Alves, gerente de Meio Ambiente da Anglo American.
Atualmente, a Anglo American tem 27 mil hectares de áreas protegidas no Brasil, entre Cerrado e Mata Atlântica, mais de seis vezes a área operada no país. A mineradora doou recentemente US$ 5 milhões para o Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), responsável pela conservação de mais de 60 milhões de hectares na Amazônia. Em 2022, a Anglo American contribuiu com a recuperação ambiental de 50 hectares, em Goiás, por meio da primeira fase do programa Juntos Pelo Araguaia, para aumentar a produção de água em Áreas de Preservação Permanente (APPs) na região. Além disso, a empresa lançou editais voltados às comunidades do Minas-Rio para produção de mudas e coleta de sementes, e ainda ofereceu consultoria técnica para estruturação de um viveiro comunitário de mudas no estado do Mato Grosso.
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