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GOVERNANÇA SOCIAL

“Reimaginar a mineração para melhorar a vida das pessoas” – este é o lema da Anglo American

Por admin
“Reimaginar a mineração para melhorar a vida das pessoas” – este é o lema da Anglo American

O projeto de capacitação de produtores rurais para desenvolvimento da cafeicultura em oito municípios de Minas Gerais e um convênio firmado com a Prefeitura Municipal de Conceição do Mato Dentro para promover melhorias de infraestrutura, como a pavimentação e manutenção de ruas e estradas, entre outras ações, foram as justificativas para dar à Anglo American o título de Empresa do Ano do Setor Mineral 2024, na categoria Governança Social (empresa de grande porte). Mas as iniciativas da empresa na área social vão muito além disso: “Nosso propósito é reimaginar a mineração para melhorar a vida das pessoas. Para viver esse propósito na prática, buscamos estruturar ações para desenvolver as comunidades anfitriãs, investindo em atividades econômicas independentes da mineração. Por meio do nosso Plano de Mineração Sustentável, estabelecemos metas para desenvolver comunidades prósperas, promover um meio ambiente saudável e sermos o parceiro de escolha para as comunidades que nos acolhem”, explica Ivan Simões, diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade da Anglo American no Brasil.

Dentro desse plano, a companhia investiu entre os anos de 2007 e 2023 aproximadamente R$ 750 milhões em programas sociais no Brasil, em ações para o desenvolvimento socioeconômico e sustentável que contribuam com o fortalecimento das cadeias de valor locais, como é o caso do Programa Crescer; do Programa de Desenvolvimento Regional Colaborativo; dos editais de apoio a projetos sociais de ONGs locais; dos projetos de voluntariado; e dos projetos de fortalecimento da infraestrutura local nas áreas da saúde, educação e viária.

Aliás, na infraestrutura viária Simões informa que foram investidos mais de R$ 400 milhões para a pavimentação da MG010, implantação e pavimentação da Alça do Machadinho, recuperação do Contorno do Serro, sinalização de segurança, dentre outras ações, “permitindo hoje uma conexão mais rápida e mais segura entre Belo Horizonte e Serro (MG). Essas ações beneficiam os municípios vizinhos, contribuindo para o turismo na região e, sobretudo, para a segurança das pessoas. Isso é resultado de um trabalho intenso de articulação e colaboração entre a empresa, o município e o estado”.

Em relação ao apoio à produção de café, por meio do Programa de Desenvolvimento Regional Colaborativo, o diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade conta que o projeto começou, especificamente, a partir de um diagnóstico minucioso, que considerou tanto as limitações quanto às potencialidades da cafeicultura local. “Fomos a campo e ouvimos os produtores, para garantir que o trabalho fosse plenamente alinhado tanto à realidade deles quanto à do mercado. Foram selecionados 60 produtores familiares, que receberam insumos para a implementação da lavoura de café e que terão suporte durante quatro anos, com acompanhamento mensal por meio de assistência técnica e gerencial”, conta Simões. O projeto contempla ainda a oferta de cursos técnicos focados no manejo sustentável de pragas e doenças, gestão financeira, e técnicas adequadas de implementação da lavoura – “tudo isso em parceria com o sistema Faemg Senar, a ONG TechnoServe Brasil, a Emater, os sindicatos de produtores rurais, as prefeituras locais, entre outros parceiros”, prossegue Simões.

O diretor de Assuntos Corporativos e Sustentabilidade ressalta que se trata de uma iniciativa de médio a longo prazo, devido à própria natureza do cultivo do café, que requer um período maior de desenvolvimento, e à complexidade da cadeia de valor e acesso aos mercados, aspectos que serão trabalhados ao longo do projeto. A primeira colheita está prevista para a safra de 2027/2028 e Simões diz estar confiante de que, com o tempo, “o impacto positivo se refletirá não só na produção, mas também na qualidade de vida dos produtores envolvidos”.

Na região do Minas-Rio, a Anglo American mantém outros vários projetos sociais. Entre os destaques está o Programa Crescer. Com o foco na geração de emprego e renda, a iniciativa contribui para o desenvolvimento socioeconômico das comunidades que acolhem as operações da mineradora que, após um diagnóstico aprofundado das vocações locais, prioriza algumas cadeias de valor para ofertar assessorias técnicas e capacitações a produtores e produtoras locais, de forma a alavancar as produções.

Em Minas Gerais, o programa já atuou nas frentes de empreendedorismo, Queijo Minas Artesanal, apicultura, horticultura, turismo, desenvolvimento de governos e capacitação para jovens em habilidades voltadas para eficácia pessoal e profissional.

Ao todo, já foram beneficiados 156 produtores de queijo, 17 apicultores, 40 produtores de hortaliças, 166 pessoas do setor turístico, 264 agentes públicos e 2006 jovens. Os resultados são percebidos no aumento da renda média dos produtores: apicultura: 66%; horticultura: 32%; formação de jovens: 25%; leite e queijo: 45%.

De acordo com Simões, até o momento 1.729 empregos foram apoiados pelo Programa Crescer. Além disso, o programa conquistou reconhecimentos como o Prêmio Nacional de Turismo, em 2019, concedido pelo Ministério do Turismo, na categoria “melhorar o ambiente de negócios e atrair investimentos”; e, em 2020, foi o case referência em empreendedorismo e sustentabilidade pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Destaco, ainda, 62 prêmios em concursos de queijos nacionais e internacionais a produtores de Queijo Minas Artesanal apoiados pelo programa. Estamos em fase de iniciar um novo ciclo do Crescer, voltado para o fortalecimento da marca do Queijo do Serro, importante patrimônio cultural e iguaria da culinária mineira, dando continuidade e estimulando as demais etapas da cadeia produtiva, beneficiando 180 produtores locais”, prossegue Simões.

No âmbito da temática da saúde, foram quase 650 horas de capacitação de profissionais da área, com mais de 900 beneficiados na região do Minas-Rio, com foco em reduzir e prevenir a gravidez na adolescência, prevenir o uso de álcool e outras drogas e promover a melhoria nos indicadores de doenças não transmissíveis. Nessa área, a companhia tem buscado ações de apoio às instituições visando a melhoria da sua infraestrutura de atendimento, aumento da arrecadação e sustentabilidade das instituições.

Na educação, visando uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade, a Anglo American desenvolveu também um programa de apoio gerencial educacional para instituições de ensino público, sendo 24 unidades localizadas nos municípios de Alvorada de Minas, Conceição do Mato Dentro e Dom Joaquim (MG). As ações visam melhorar a qualidade de ensino e o desempenho das escolas, tendo como base os processos de avaliação realizados anualmente pelo estado (Simave), atuando em aspectos gerenciais, capacitação de professores, reforço escolar, melhorias em conectividade e melhoria nas infraestruturas das instituições.

Já no Programa de Desenvolvimento Regional Colaborativo, o foco é fortalecer uma cadeia de alto potencial e totalmente independente da mineração, sendo uma delas o turismo, com o objetivo de interligar atrativos naturais e históricos, manifestações culturais e folclóricas, além de eventos artísticos, esportivos e de aventura na região. Para isso, a Anglo American e diversas prefeituras formalizaram um compromisso para o desenvolvimento de um corredor turístico que ligará o município de Lagoa Santa até Diamantina (MG). Além dessas duas cidades, fazem parte da iniciativa Alvorada de Minas, Conceição do Mato Dentro, Congonhas do Norte, Dom Joaquim, Jaboticatubas, Morro do Pilar, Santana do Riacho e Serro (MG).

Veja a matéria completa na edição 444 de Brasil Mineral

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