RHI Magnesita apresenta tecnologia que converte CO2 em insumo industrial

O projeto conjunto inclui a implementação dessa tecnologia em algumas instalações da RHI Magnesita e na expansão para a indústria de matérias-primas refratárias e cal.
A RHI Magnesita participou do painel "Parcerias globais para descarbonizar indústrias mundiais" na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém (PA), por meio da presença de Wagner Sampaio, presidente regional da América Latina. Sampaio reafirmou o compromisso da empresa com a inovação e a busca por soluções concretas para um futuro de baixo carbono, destacando o potencial do Brasil como polo de sustentabilidade e tecnologia. O executivo abordou a estratégia da multinacional, que une inovação tecnológica e resultados quantificáveis em sustentabilidade.
Como case de destaque, a RHI Magnesita apresentou a parceria estratégica com a MCi Carbon, startup australiana que também participou do painel, no desenvolvimento de uma tecnologia que converte CO2 em materiais em pó utilizados na indústria. O projeto conjunto inclui a implementação dessa tecnologia em algumas instalações da RHI Magnesita e na expansão para a indústria de matérias-primas refratárias e cal. O processo químico, chamado carbonatação mineral, acelera o ciclo de carbono da Terra de milhões de anos para apenas alguns minutos, produzindo materiais negativos de CO2 que podem ser reutilizados em cimento, papel e potencialmente como matéria-prima refratária alternativa. "O fato de sermos uma empresa global com diversos tipos de operação no mundo todo traz grandes possibilidades em um contexto de muitas tensões geopolíticas, instabilidade econômica e imprevisibilidade de mercado. Temos a vantagem de unir desafios de uma planta no interior da Bahia, por exemplo, a soluções e tecnologias que estão do outro lado do planeta.", afirma Wagner Sampaio.
Globalmente, a RHI Magnesita alcançou uma taxa de reciclagem de 14,2% e ajudou a empresa a atingir a marca de 310 mil toneladas de CO₂ evitadas no último ano. Na América do Sul, o compromisso com a energia limpa é visto na prática, com 99,5% da eletricidade certificada I-REC, evitando a emissão de 10.500 toneladas de CO₂ fóssil. Além disso, a unidade de Ponte Alta (Uberaba, MG), utiliza 40% de energia renovável, o que evita mais 8.500 toneladas de CO₂. Outro exemplo é a transparência na gestão ambiental, chancelada pelo Selo Prata no Inventário de Emissões de GEE do Programa Brasileiro GHG Protocol.
A participação da RHI Magnesita na COP30 reforça a missão da companhia de criar valor promovendo parcerias fortes, liderando em segurança e inovação, e sendo pioneira em sustentabilidade. A empresa segue focada em expandir suas iniciativas de descarbonização e em manter a robustez de sua governança e cadeia de suprimentos, atualizando a meta de emissões de CO₂ para 2030 (como a redução em 10% por tonelada, baseando nos valores de 2024) e aumentando a cobertura de gastos para 80% com fornecedores avaliados em sustentabilidade.
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