Brasil Mineral Logo
RIO DOCE

Samarco repassa mais de R$ 278 milhões para instituições de pesquisa

Samarco repassa mais de R$ 278 milhões para instituições de pesquisa

Os R$ 278 milhões serão aplicados para financiar as pesquisas por até 18 meses para monitorar a biodiversidade aquática da Bacia do Rio Doce.

A Samarco concluiu repasses de mais de R$ 278 milhões às Instituições de pesquisa de Minas Gerais e do Espírito Santo que irão financiar o monitoramento da biodiversidade aquática da Bacia do Rio Doce e dos ambientes costeiros e marinhos. Em Minas Gerais, o trabalho é gerenciado pela Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais), entidade responsável por gerir seis projetos de pesquisa, que estão sendo executados de forma independente, coordenados por pesquisadores da UFMG, UFV e UNIFEI, em parceria com outras 28 instituições. Já no Espírito Santo, a FEST (Fundação Espírito-Santense de Tecnologia) e a Fundação Tamar dividem as atribuições. Os projetos são gerenciados pela FEST e executados de forma independente pela UFES (Universidade Federal do Espírito Santo) e outras 34 instituições parceiras, enquanto a Fundação Tamar é responsável exclusivamente pelo monitoramento das tartarugas marinhas.

O monitoramento da biodiversidade aquática acontece desde 2018 e, após a assinatura e homologação do Acordo de Repactuação, tornou-se uma das atribuições de pagar que ficaram a cargo da Samarco. Os R$ 278 milhões serão aplicados para financiar as pesquisas por até 18 meses. “Monitorar a biodiversidade aquática da Bacia do Rio Doce é etapa importante para entendermos a vida da fauna aquática nos ambientes dulcícolas, estuarinos, costeiros e marinhos. Com esse monitoramento é possível mensurar e definir ações para auxiliar no desenvolvimento e preservação desses ambientes e das espécies”, avalia a gerente técnica Ambiental da Reparação, Brígida Maioli.

Pelo escopo do Novo Acordo do Rio Doce, a Samarco realizará ainda ações dos Planos de Ação para Recuperação e Conservação da Biodiversidade Aquática e Terrestre da Bacia do Rio Doce por um período de transição de 18 meses a partir da homologação do acordo. Após este prazo, o Poder Público dará continuidade a essas e outras ações ambientais também financiadas com recursos previstos no Acordo, a exemplo das ações de monitoramento da biodiversidade.

Outros R$ 250 milhões foram destinados à preservação da fauna terrestre e marinha, principalmente em Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) e para a Unidade de Conservação Marinha Refúgio da Vida Silvestre de Santa Cruz. Os valores foram repassados ao FUNBIO (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade), por meio de Acordo de repasse e termo de cooperação técnica entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Samarco. As informações gerais do Acordo e sobre as obrigações de fazer da Samarco estão disponíveis em www.samarco.com/reparacao.

Carregando recomendações...

Artigos Relacionados