Sigma mostra projeto socioambiental do Jequitinhonha

A empresa investirá R$ 4,5 milhões na construção de duas mil unidades de adaptação climática para pequenos agricultores contra a seca.
A Sigma Lithium lançou, dia 15 de novembro, durante a COP27, no Egito, mais um programa socioambiental para a população do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, em parceria com as prefeituras de Itinga e Araçuaí. A empresa investirá R$ 4,5 milhões na construção de duas mil unidades de adaptação climática para pequenos agricultores contra a seca. São reservatórios de água para ajudar na contenção de enxurradas, prevenção da erosão e acúmulo de água, que serão usados em ações de agricultura sustentável. “É o maior programa do gênero no país”, disse a co-CEO da Sigma, Ana Cabral-Gardner, em conjunto com as delegações das duas cidades levadas pela empresa à conferência internacional.
Em sua terceira participação na cúpula climática da Organização das Nações Unidas, a Sigma foi convidada pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas (UN-DESA) para mostrar como aplica na prática os ODSs à sua operação no Vale do Jequitinhonha, uma das regiões mais pobres do Brasil e do mundo. “É um orgulho imenso estar entre as poucas empresas selecionadas pela ONU para mostrar a delegações de todo o mundo o impacto social, ambiental e econômico do trabalho realizado pela Sigma. É um reconhecimento de que estamos no caminho certo e que podemos servir como exemplo para outras empresas”, diz Ana Cabral-Gardner, co-CEO da Sigma Lithium.
O Programa Barraginhas prevê mil estruturas em cada uma das cidades. As Barraginhas são pequenas bacias de contenção de água de chuva, escavadas no próprio solo e têm, em média, dois metros e meio de profundidade, em uma área de 16x10 metros. A Sigma implantará mil dessas estruturas em Araçuaí e outras mil em Itinga, sendo que cada Prefeitura será responsável pela execução das obras. Os principais beneficiados pelo programa serão os pequenos produtores rurais que não tinham formas de se proteger das secas cada vez mais prolongadas, uma vez que as águas das chuvas torrenciais, concentradas em poucos meses, não são acumuladas pelo solo local, pouco permeável. O sistema de captação da água de chuva permitirá à população fazer reservas para uso no restante do ano, além de servir como reservatório de água para uso direto. As estruturas contribuirão para evitar a erosão do solo e, consequentemente, o assoreamento dos rios, e para aumentar a umidade do solo, melhorando a disponibilidade de água subterrânea.
O anúncio de construção das “barraginhas” faz parte de um conjunto de ações desenvolvidas pela Sigma, que também tem projetos voltados especialmente para mulheres, como o programa de microcrédito Dona de Mim, de fomento a pequenas empreendedoras, entre outras iniciativas. Na COP, a Sigma Lithium tem participado ativamente das discussões globais sobre o combate à crise climática. Além do workshop no pavilhão da ONU, a empresa também participou de um painel da consultoria McKinsey na COP, sobre ações necessárias para que empresas possam atingir a descarbonização, e de um evento paralelo, o World Climate Summit, onde liderou outro workshop sobre a aplicação dos ODS’s em sua operação no Brasil.
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