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POTÁSSIO

South Atlantic Potash apresenta projeto ao governo de Sergipe

Por evando
South Atlantic Potash apresenta projeto ao governo de Sergipe

O governador de Sergipe, Fábio Mitidieri, recebeu a equipe da South Atlantic Potash, no dia16 de outubro, que apresentou ao chefe do Executivo estadual um projeto de exploração de potássio em áreas do pré-sal em Sergipe.O projeto tem como objetivo dar ao Brasil a autossuficiência na produção de cloreto de potássio, insumo utilizado na produção de fertilizantes que atualmente é importado de países como Rússia e Ucrânia. Ao receber os executivos, o governador informou que investimentos para o estado que contemplem geração de emprego e renda são pautas constantemente defendidas pelo atual governo e, por isso, a proposta dos empresários está alinhada ao projeto defendido pela gestão estadual. “Ficamos muito felizes em saber do interesse dos investidores por Sergipe e podem ter certeza que o papel do Estado para viabilizar qualquer desenvolvimento para o nosso estado nós buscaremos fazer com muito apreço e compromisso”, declarou Mitidieri. 

O presidente da Agência Sergipe de Desenvolvimento (Desenvolve-SE), Milton Andrade, disse que o governo de Sergipe e a South Atlantic Potash já assinaram um protocolo de intenções de investimentos para o estado. “Com base no que ouvimos hoje, acreditamos que o projeto possa levar o País à autossuficiência em potássio”, declarou. A apresentação foi conduzida por Luís Albano, um dos diretores da empresa, que detalhou a ideia de transformar Sergipe em um grande fornecedor para o Brasil de recursos para a produção de fertilizantes, o que desenvolverá de forma expressiva a economia nacional, uma vez que o Brasil é um dos maiores produtores e exportadores agropecuários do mundo.

Segundo estudo da South Atlantic Potash, Sergipe possui um grande depósito de potássio offshore próximo à costa do estado, que tem uma capacidade estimada de mais de 3 bilhões de toneladas de cloreto de potássio (KCl), com uma produção anual prevista de 2 milhões de toneladas por ano. A empresa mostrou ao governador que o estudo das áreas-alvo na costa de Sergipe começou em 2010 e foram utilizadas tecnologias padrão do mercado para identificar os teores de KCl. Caso a exploração seja implementada em Sergipe, o método será inovador, já que ele nunca foi feito offshore. “Uma das preocupações que tivemos com o projeto é caminharmos junto com o Estado. O fertilizante pode abrir portas para outras empresas se instalarem aqui, ou seja, pode atrair um polo minero-químico para Sergipe, porque essas empresas não têm mais mina”, afirmou Luís Albano.

 

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