
A Atlas Lithium anuncia resultados promissores da subsidiária Atlas Critical Minerals em projetos de terras raras em Goiás e Minas Gerais, com potencial para produção diversificada e impacto na cadeia de suprimentos de minerais críticos.
A Atlas Lithium Corporation informa que a subsidiária Atlas Critical Minerals Corporation (ACM) reportou excelentes resultados com sua estratégia diversificada de portfólio de terras raras, estabelecendo o portfólio de projetos de terras raras mais abrangente do Brasil. Em particular, a ACM demonstrou com sucesso a viabilidade potencial de dois tipos distintos de depósitos de terras raras por meio de seus recentes estudos técnicos para o Projeto Iporá (em Goiás) e o Projeto Alto do Paranaíba (em Minas Gerais), criando uma estratégia diversificada e atraente que oferece múltiplos caminhos para a produção em diferentes características de depósito.
Dentre os destaques do portfólio diversificado de Terras Raras do Projeto Argila Iônica de Iporá estão interceptações de perfuração de alto teor, incluindo 8 metros a 2.071 ppm de TREO (Óxido de Terras Raras Total) com 775 ppm de MREO (Óxido Magnético de Terras Raras) no furo de sondagem DHIP-0006; Pico no intervalo de 1 metro atingindo 3.822 ppm de TREO e 1.803 ppm de MREO; Fortes resultados metalúrgicos com taxas de recuperação de MREO superiores a 60% para elementos magnéticos permanentes críticos e Taxas de recuperação de HREO (Óxidos de Terras Raras Pesados) de 55% e taxas de recuperação de Ítrio de 63%
Já o projeto Alto do Paranaíba apresentou mineralização próxima à superfície com teores de até 28.870 ppm de TREO e 23,2% de TiO₂; mineralização consistente de alto teor em todos os três blocos de exploração; Forte correlação entre elementos de terras raras e mineralização de titânio.
Segundo a empresa, a abordagem diversificada proporciona risco geológico reduzido por meio de múltiplos estilos de depósito, abordagens variadas de processamento metalúrgico que oferecem diferentes estruturas de custo e taxas de recuperação, além de maior opcionalidade para o sequenciamento de desenvolvimento. Depósitos de argila iônica normalmente oferecem processamento mais simples com menores requisitos de capital, enquanto depósitos hospedados em conglomerados podem fornecer recursos em maior escala. "Nossa participação estratégica na Atlas Critical Minerals proporciona aos acionistas exposição ao setor mais amplo de minerais críticos e fortalece a posição da Atlas Lithium nas cadeias de suprimentos globais de materiais vitais para a transição energética e a segurança nacional", disse Marc Fogassa, CEO e Presidente do Conselho da Atlas Lithium. "Os excelentes resultados dos sistemas de argila iônica e de terras raras hospedados em conglomerados demonstram o potencial geológico excepcional do portfólio brasileiro de nossa subsidiária."
Ambos os projetos se beneficiam de seu posicionamento estratégico nas regiões de mineração estabelecidas do Brasil. O projeto Iporá está localizado no estado de Goiás, onde se encontra Serra Verde, uma das únicas operações integradas de mineração e processamento de terras raras fora da Ásia. O projeto Alto do Paranaíba conta com infraestrutura robusta, incluindo energia elétrica, água e estradas, posicionando ambos os ativos para potencial desenvolvimento. A Atlas Critical Minerals agora controla mais de 218.000 hectares de direitos minerais críticos no Brasil, abrangendo projetos em terras raras, titânio, grafite e urânio – minerais essenciais para aplicações de defesa, eletrificação e segurança energética.
Carregando recomendações...