Vale planeja adequar estruturas no padrão GISTM até 2025

O plano da mineradora é não ter mais barragens em nível de emergência 3 no Brasil.
A Vale assumiu compromisso formal de adequar todas as suas 48 barragens de rejeitos (incluindo diques e empilhamentos drenados) nos negócios de Ferrosos e Metais Básicos no Brasil e no resto do mundo ao Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos (GISTM, em inglês) até 2025. O plano da mineradora é não ter mais barragens em nível de emergência 3 no Brasil.
Uma barragem de rejeitos completamente aderente ao GISTM significa que a estrutura passou por fiscalização, monitoramento e transparência das informações relativas a ela aprimoradas. Além disso, a estrutura recebeu contínuas avaliações de auditorias e inspeções realizadas de forma independente. O objetivo principal do GISTM é garantir dano zero às comunidades e ao meio ambiente em torno da barragem durante todo seu ciclo de vida, do projeto até seu fechamento. Criado em 2020, o GISTM faz parte de uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI) e do Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM, em inglês), que estabelece um novo marco para a segurança das barragens como o primeiro padrão global do setor. O Padrão classifica as barragens de rejeitos de acordo com o potencial de danos às pessoas e ao meio ambiente em caso de ruptura, a exemplo do que também faz a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB).
A Vale se comprometeu à adequar as 38 estruturas classificadas com potencial de consequência “extrema” ou “muito alta” com 100% de conformidade com o GISTM até agosto de 2023. As outras dez barragens estarão adequadas até 2025. O processo de aderência ao GISTM também conta com fases de longo prazo para a adequação em outras estruturas, como pilhas e barragens de sedimentos e água. O GISTM é composto por 77 requisitos que englobam aspectos relacionados à gestão de depósitos de rejeitos, em todo o ciclo de vida da estrutura, desde o projeto, operação até o fechamento. Os requisitos incluem o pleno envolvimento das comunidades afetadas, respeito aos direitos humanos, engenharia, governança, papeis e responsabilidades, revisões técnicas, preparação para emergências e aspectos relacionados à transparência e divulgação pública de informações.
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