A Hochschild Mining concluiu a implantação de uma usina de energia solar para suprir integralmente sua demanda energética na operação de ouro em Mara Rosa, Goiás. A usina foi construída no município de Jaboticatubas, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), e terá toda a produção destinada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), compensando o volume consumido na operação da mina no município goiano.

Com capacidade para 45 MW de energia, o projeto garantirá o suprimento da demanda energética durante toda a vida útil da mina, prevista inicialmente para dez anos e podendo ser expandida com a descoberta de novos alvos de minério no programa de exploração da mineradora. A usina solar começou a ser desenhada em 2023 e é uma parceria com a Perfin, empresa especializada no setor fotovoltaico, além de assessoria da CMU Energia. Country Manager da Hochschild Mining, Ediney Drummond explica que “esta iniciativa está alinhada a dois importantes valores da companhia, Responsabilidade e Sustentabilidade, e tem como objetivo suprir toda a demanda de energia para a operação da mina em Mara Rosa de forma responsável, sustentável e segura. A empresa mantém foco no futuro e nos esforços do grupo para se alinhar aos mais elevados padrões de sustentabilidade, com especial atenção para a questão climática mundial”.

A produção de energia solar da Hochschild está inserida em uma série de protocolos adotados pela companhia para alcançar a meta global de reduzir as emissões de GEE (gases de efeito estufa). O objetivo temporário é reduzir as emissões dos escopos 1 e 2, até 2030, em 30% na comparação com o cenário de 2021, e de atingir emissões líquidas zero de GEE até 2050.

Produção global atinge 70 mil onças no trimestre

A Hochschild Mining PLC registrou produção atribuível de 70.308 onças equivalentes de ouro ou 5,8 milhões de onças equivalentes de prata no terceiro trimestre de 2025, uma redução em relação ao segundo trimestre de 2025 que se deveu quase inteiramente ao aumento de produção anunciado anteriormente em Mara Rosa, após a suspensão de quatro semanas das plantas de processamento e filtragem, bem como os teores temporariamente mais baixos do sequenciamento da mina em Inmaculada. A produção atribuível total acumulada no ano é de 231.905 onças equivalentes de ouro ou 19,2 milhões de onças equivalentes de prata.

A companhia reafirma que continua no caminho certo para atingir sua meta revisada para 2025, incluindo uma meta geral de produção atribuível de 291.000 a 319.000 onças de ouro equivalente e uma faixa de custo de sustentação total de US$ 1.980 a US$ 2.080 por onça de ouro equivalente. Esse progresso está sendo alcançado apesar do impacto dos preços mais altos do metal nos teores de corte, o que deverá criar oportunidades nos próximos trimestres para processar material de menor teor com altas margens de lucro em todas as minas.

Conforme relatado em agosto, a produção em Mara Rosa foi retomada em julho, utilizando dois dos quatro filtros de rejeitos, com os dois restantes entrando em operação em meados de setembro e meados de outubro, respectivamente. O desempenho operacional continua apresentando melhora constante, com a movimentação de mineração aumentando de 44.000 toneladas por dia em agosto para 66.000 toneladas por dia em setembro. A vazão de outubro ultrapassou 70.000 toneladas por dia e inclui um pico diário recorde de aproximadamente 89.000 toneladas. Esse progresso consistente demonstra maior eficiência da frota e melhores condições de transporte. A empresa também concluiu em grande parte uma reorganização completa das operações no Brasil, incluindo a nomeação previamente anunciada do novo gerente geral do Brasil, Ediney Drummond, bem como um novo gerente de operações, juntamente com a implementação de uma estrutura de gestão reformulada. A produção de ouro no terceiro trimestre de 2025 totalizou 4.474 onças (terceiro trimestre de 2024: 23.752 onças), com a redução anual devido à implementação do plano de recuperação em andamento de Mara Rosa, que incluiu uma suspensão de quatro semanas da planta de processamento. Durante o terceiro trimestre, um total de 4.583 m de perfuração de recursos foi concluído nas estruturas Posse, Passo e Araras e 552 m de perfuração potencial no alvo Morro Redondo, com resultados pendentes. “Continuamos no caminho certo para atingir nossas metas de produção revisadas para 2025. Em Mara Rosa, o processo de otimização está progredindo bem, com melhorias nos processos de filtragem de rejeitos e nas atividades de mineração atendendo às expectativas e estabelecendo uma base sólida para 2026. Também recentemente, demos as boas-vindas a Cassio Diedrich como nosso novo COO e fizemos uma série de outras nomeações para fortalecer nossa equipe de liderança local. Prevemos um aumento no fluxo de caixa no quarto trimestre, à medida que a produção de Mara Rosa aumenta gradualmente, impulsionada pelos fortes preços dos metais e por um período robusto esperado nas minas Inmaculada e San Jose”, comentou Eduardo Landin, diretor-executivo da Hochschild Mining.

Hochschild Mining implanta usina para suprir demanda em Mara Rosa