A CMOC Brasil produziu 5.231 toneladas de nióbio no primeiro semestre de 2025, um crescimento de 3% em relação ao mesmo período de 2024 (5.082 toneladas) e o maior desempenho já registrado da companhia para o período. As vendas somaram 5.462 toneladas nos seis primeiros meses do ano, 5% a mais na comparação com o primeiro semestre de 2024 (5.178 toneladas). Os resultados do nióbio estão diretamente relacionados ao bom desempenho das unidades de produção de concentrado de óxido de nióbio (Nb₂O₅), localizadas em Ouvidor (GO), as plantas Boa Vista (BV) e Boa Vista Fresh Rock (BVFR). Esta última, responsável por cerca de 60% do concentrado produzido, passou por um ciclo de melhorias nos últimos quatro anos, com ganhos em todas as etapas da operação – da mina ao downstream. As intervenções tem contribuído de forma consistente para o aumento da taxa de recuperação e da produção do concentrado, que é a principal matéria-prima para a produção de nióbio.
Já na operação de fosfatos, a produção total de fertilizantes atingiu 582.621 toneladas, avanço de 4% na comparação com 2024 (561.543 toneladas), enquanto as vendas somaram 588.775 toneladas, com crescimento de 9% sobre o mesmo período do ano anterior (538.932 toneladas). No segmento de fosfato bicálcico (DCP), a produção aumentou 7%, passando de 91.313 para 97.910 toneladas, e as vendas cresceram 2%, saindo de 93.264 para 95.305 toneladas. Os avanços refletem a busca contínua por eficiência, confiabilidade operacional e integração entre as áreas da empresa. A produção de ácido fosfórico alcançou 136.975 toneladas produzidas, contra 119.758 toneladas no primeiro semestre de 2024, um incremento de 14%. As vendas desse insumo também foram expressivas no período, saltando de 21.955 no primeiro semestre de 2024 para 30.823 toneladas neste semestre, um crescimento de 40%. “Os recordes alcançados neste semestre refletem o compromisso da CMOC com a excelência operacional e a inovação contínua. Temos uma equipe altamente capacitada e dedicada, que vem conduzindo melhorias consistentes nas nossas plantas. Esses resultados também demonstram a nossa capacidade de responder com agilidade às oportunidades do mercado, sempre com responsabilidade e foco em eficiência”, afirma Eduardo Lima, Diretor-Adjunto Executivo.
No primeiro semestre de 2025, o EBITDA consolidado da CMOC foi de US$ 266,7 milhões. No período, o EBITDA da operação de nióbio foi de US$ 143,5 milhões, enquanto o segmento de fosfatos respondeu por US$ 125,5 milhões, demonstrando a solidez das duas frentes de negócio. As operações de fosfatos, realizadas nas unidades de Cubatão (SP) e Catalão (GO), refletem ganhos de eficiência, maior estabilidade nas plantas e melhorias na gestão operacional. Paradas programadas bem executadas, antecipação de manutenções e o uso de matérias-primas de alta qualidade contribuíram para a performance das unidades. Mesmo diante de um cenário desafiador, a cultura de melhoria contínua e o comprometimento das equipes permitiram a superação das metas estabelecidas.
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